“…A tradição inventada atua, na maioria das vezes, pela narrativa de guardiões, que mantêm a vinculação identitária do grupo e o sentido de coletividade das ações sociais produzidas (SILVA, 2005;ALBUQUERQUE, 2008;HIBBERT;HUXHAN, 2010;FRANCO;LEÃO, 2019). Ao mesmo tempo, opera-se como sinais diacríticos, isto é, conferem uma marca de distinção, tornando-se excludente ao delimitar quem se torna os "outros" (HANDLER; LINNEKIN, 1984;THOMAS, 1992;JEFFERY, 2005;LUVIZOTTO, 2010;TURETA;ARAÚJO, 2013).…”