2003
DOI: 10.1590/s0100-84042003000300013
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Biologia reprodutiva de Palicourea macrobotrys Ruiz & Pavon (Rubiaceae): um possível caso de homostilia no gênero Palicourea Aubl.

Abstract: . The species bloomed from December to June, and fruits were produced in March. It presented inflorescences with ca. 60 hermaphrodite, pentamerous, isostemous and homostylous flowers. Flowers opened between 5:00 and 7:00 h and last 14 hours. Nectar production was small (6.86 µL) with a mean concentration of sugars of 18%. The floral visitors were ants, small bees, butterflies and hummingbirds, which were active mainly in the morning, between 7:00 and 12:00 h. The hummingbird Thalurania furcata was considered t… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
1
1

Citation Types

0
28
0
32

Year Published

2005
2005
2021
2021

Publication Types

Select...
9

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 35 publications
(60 citation statements)
references
References 21 publications
0
28
0
32
Order By: Relevance
“…Autocompatibilidade também ocorre na família (Jaimes & Ramírez 1998), inclusive em espécies homostílicas pertencentes a gêneros tipicamente com espécies auto-incompatíveis heterostílicas, como observado em Palicourea macrobotrys Ruiz & Pavon (Coelho & Barbosa 2003). Na tribo Spermacoceae, como descrito por Dessein (2003), o sistema heteromórfico é o mais conhecido, sendo registrado para os gêneros Galianthe (Cabral 1991, Cabral & Bacigalupo 1997, Schwendenera (Schumann 1889), Psyllocarpus (Kirkbride 1979) e para os gêneros caribenhos monotípicos Tobagoa e Tortuella (Dessein 2003).…”
Section: Discussionunclassified
“…Autocompatibilidade também ocorre na família (Jaimes & Ramírez 1998), inclusive em espécies homostílicas pertencentes a gêneros tipicamente com espécies auto-incompatíveis heterostílicas, como observado em Palicourea macrobotrys Ruiz & Pavon (Coelho & Barbosa 2003). Na tribo Spermacoceae, como descrito por Dessein (2003), o sistema heteromórfico é o mais conhecido, sendo registrado para os gêneros Galianthe (Cabral 1991, Cabral & Bacigalupo 1997, Schwendenera (Schumann 1889), Psyllocarpus (Kirkbride 1979) e para os gêneros caribenhos monotípicos Tobagoa e Tortuella (Dessein 2003).…”
Section: Discussionunclassified
“…Flower buds were isolated in pre-anthesis using mesh bags, and the subsequent flowers underwent one of four treatments: (1) spontaneous self-pollination -previously bagged fruits were left intact to verify fruit formation (n=35); (2) manual self-pollination -hand-pollinated using the flower's own pollen (n=65); (3) cross-pollination -hand-pollinated using pollen from different individuals, at least 30 m apart (n=54); (4) open pollination (control) -flowers were marked and left exposed, and the number of fruits formed was recorded (n=145). Flowers were marked with threads of different colors to enable inspection at a later date (Coelho and Barbosa, 2003). The Index of Self-Incompatibility (ISI) was calculated as the ratio of the fruit set from self pollination to the fruit set from manual cross-pollination; values below 0.25 indicate self-incompatible species (Bullock, 1985).…”
Section: Methodsmentioning
confidence: 99%
“…Rubiaceae contém o maior número de espécies distílicas dentre todas as famílias nas quais tal dimorfismo é conhecido, sendo encontrada em 416 espécies distribuídas em 91 gêneros (Ganders 1979, Barrett & Richards 1990, Passos & Sazima 1995. A ocorrência de variações na apresentação da distilia é comum na família, sendo demonstrada para espécies de Psychotria, Palicourea, Bouvardia e Guetarda (Sobrevila et al 1983, Hamilton 1990, Richards & Koptur 1993, Faivre & McDade 2001, Coelho & Barbosa 2003.…”
Section: Introductionunclassified
“…Biologia floral e visitantes -Botões foram marcados antes da abertura e observados para determinar o horário de antese (início da separação das pétalas), longevidade floral (estimada a partir do murchamento da corola) e liberação de pólen. A receptividade estigmática foi determinada a partir da separação dos lobos estigmáticos, uma indicação usualmente utilizada para tal verificação em Rubiaceae (Coelho & Barbosa 2003), sendo posteriormente confirmada por polinizações manuais e análise do crescimento dos tubos polínicos. Foi utilizada a técnica de coloração com carmim acético para verificar a viabilidade dos grãos de pólen (flores, n = 4) (Radford et al 1974).…”
Section: Introductionunclassified