2010
DOI: 10.1590/s0100-736x2010000100001
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Plantas tóxicas para ruminantes e eqüídeos no Norte Piauiense

Abstract: RESUMO.-Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento sobre as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos na Mesorregião Norte do Piauí. Foram feitas 71 entrevistas a médicos veterinários, engenheiros agrôno-mos, técnicos agrícolas e produtores de 16 municípios, entrevistando pelo menos quatro pessoas por município. As plantas comprovadamente tóxicas que foram apontadas com maior frequência na região estudada foram Ipomoea asarifolia, que causa intoxicações em pequenos ruminantes em todas as áreas v… Show more

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“…Os mesmos animais apresentaram também sinais clínicos digestivos da intoxicação. Nesses casos, o diagnóstico diferencial epidemiológico é feito pela presença de uma das plantas e pela época do ano, já que a intoxicação por E. contortisiliquum é estacional de setembro a novembro, quando as favas estão maduras e caem ao solo (MELLO et al, 2010). Por outro lado, a intoxicação por Brachiaria afeta principalmente animais jovens e que entraram em contato com a gramínea pela primeira vez (SATURNINO et al, 2010, RIET-CORREA et al, 2011.…”
Section: Discussionunclassified
“…Os mesmos animais apresentaram também sinais clínicos digestivos da intoxicação. Nesses casos, o diagnóstico diferencial epidemiológico é feito pela presença de uma das plantas e pela época do ano, já que a intoxicação por E. contortisiliquum é estacional de setembro a novembro, quando as favas estão maduras e caem ao solo (MELLO et al, 2010). Por outro lado, a intoxicação por Brachiaria afeta principalmente animais jovens e que entraram em contato com a gramínea pela primeira vez (SATURNINO et al, 2010, RIET-CORREA et al, 2011.…”
Section: Discussionunclassified
“…Ipomoea asarifolia é uma planta responsável por doença tremorgênica, descrita em caprinos, ovinos, bovinos e bubalinos de diversos estados das regiões Norte e Nordeste do Brasil (BARBOSA et al, 2005;ASSIS et al, 2009;MELLO et al, 2010;COSTA et al, 2011aCOSTA et al, , 2011b. Os criadores de ruminantes em áreas com a planta demonstraram conhecer a intoxicação, o que resulta em baixa mortalidade por removerem, sempre que possível, os animais para áreas sem a planta, quando apresentam as primeiras manifestações clínicas.…”
Section: Discussionunclassified
“…No Brasil, foram descritas cerca de 130 espécies de plantas tóxicas (TOKARNIA et al, 2012), mas esse número vem crescendo continuadamente. Trabalhos de campo que levantaram a ocorrência de intoxicações por plantas foram realizados na região do Seridó do Rio Grande do Norte (SILVA et al, 2006), Sertão da Paraíba (ASSIS et al, 2009), Norte do Piauí (MELLO et al, 2010), Norte do Tocantins (COSTA et al, 2011a(COSTA et al, , 2011b e Central de Rondônia (SCHONS et al, 2012). Nesses trabalhos, foi possível a determinação da frequência das intoxicações e a identifi cação de possíveis novas espécies tóxicas.…”
Section: Introductionunclassified
“…Semelhante ao que ocorre em outras regiões do semiárido brasileiro, a intoxicação mais frequente é a intoxicação por I. asarifolia, que afeta principalmente ovinos jovens, mas também caprinos e bovinos, na época seca (SILVA et al, 2006;MELLO et al, 2010). No entanto, no Cariri Cearense, a espécie mais afetada foi a bovina, devido provavelmente ao maior número de bovinos na região.…”
Section: Discussionunclassified
“…Outra possibilidade é que, como na época de frutificação há grande produção de juá, os animais permanecem muito tempo em áreas pequenas nas proximidades das árvores para ingerir as frutas, o que pode resultar em uma alta infestação por parasitas gastrintestinais e os produtores associam os sinais clínicos com a ingestão de juá. Situação semelhante ocorre com outras frutas nativas do semiárido ou do cerrado como o cajá (Spondias luta), a mirindiba (Buchenavia tomentosa) (MELLO et al, 2010) e a cagaita (Eugenia dysenterica), que, mesmo sendo comestíveis, são responsabilizadas pelos produtores como causa de intoxicação em ruminantes. …”
Section: Discussionunclassified