Redução da mortalidade neonatal: um desafio atual na agenda de saúde global e nacional

Poluição do ar e mortalidade perinatal na Região Sul do Município de São Paulo: um estudo caso-controle com dados georeferenciados

“…O Baixo Peso ao Nascer (BPN) é considerado um dos determinantes de morte neonatal, mas não como causa direta (GUINSBURG, 2007;WHO, 2006a). Aproximadamente 15% das crianças nascem com peso abaixo de 2.500g; podendo este percentual ser encontrado em torno de 6% e 30%, respectivamente, nos países desenvolvidos e em algumas partes do mundo.…”

Perfil dos nascimentos e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de parto, complexidade hospitalar e rede SUS e não-SUS, região metropolitana de São Paulo 2006

“…O componente pós-neonatal foi responsável pela maior parte da redução da mortalidade infantil nesse período. Em decorrência, a mortalidade neonatal tornou-se motivo de crescente preocupação para a saúde pública, especialmente a partir dos anos 90, quando passou a responder pela maior parcela de óbitos (Ministério da Saúde, 2004;Guinsburg, 2005).…”

Mortalidade perinatal: comportamento em um município de grande porte

“…Essa dificuldade de redução das taxas de mortalidade neonatal precoce é uma preocupação mundial e, desde a década de 1990, permanece como um desafio no país LANSKY et al, 2002). A literatura aponta que tais óbitos podem estar intimamente vinculados, além da complexa conjunção de fatores biológicos e socioeconômicos, à assistência prestada durante a gestação, o parto, o pós-parto e dos cuidados imediatos prestados ao recém-nascido, com destaque para os óbitos ocorridos nas primeiras 24 horas de vida (MIGOTO et al, 2018;MENEZES, 2010;GUINSBURG, 2005). Uma hipótese pode ser levantada na tentativa de explicar essas elevadas taxas, segundo os autores.…”