A comunicação na transição para os cuidados paliativos: artigo de revisão

Abstract

Ao receber o diagnóstico de uma doença cuja cura não é possível e vivenciar a ameaça ou a concretude de perdas inerentes a essa nova condição, o paciente e seus familiares vivenciam um momento de crise, percorrendo algumas fases ou estados psicológicos aos quais o profissional de saúde deve estar atento para que consiga orientá-los, suprindo suas necessidades. Com o aumento da demanda e dos serviços em cuidados paliativos no contexto atual, o objetivo deste trabalho é apresentar uma breve revisão da literatura nacional e internacional sobre a comunicação na transição do cuidado curativo para o cuidado paliativo em oncologia. Para sua realização, foi feito um levantamento bibliográfico, sendo analisados artigos das bases de dados SciELO e Medline no período de 2006 a 2013, a partir dos descritores palliative care e breaking bad news. Os artigos localizados nas bases de dados e considerados relevantes ao tema foram incluídos, totalizando 32 estudos. Destes, 24 foram utilizados e subdividos nas seguintes categorias: treinamento de habilidades de comunicação; workshops; estudos sobre a qualidade da comunicação; e protocolos para comunicação em cuidados paliativos.

Family caregivers’ report about the cancer: a social representation study / Relato de cuidadores-familiares sobre o câncer: um estudo de representações sociais

“…Nevertheless, suffering means enduring or setting a patience trial. We found that this force is present in both the family caregiver and patient: 5 We take out strength from nothing, mainly in this sense, because I look back and I see my problem is nothing compared to her problem... (E4) I think this has helped her to react to the medication a lot. She went very, very bad, you know, and today I look at her and I see she take out an impressive force... She amazed me... You know, sometimes when I want to fall or weaken and I look at her and I see she's there with that kind of drive and… Gosh!…”

“…8 The indignation about the process of death favours a better understanding of the factors that hinder the daily routine of nurses who execute palliative care to cancer patients since even though the family caregiver knows about the imminent death of his close relative, he understands his role as a caregiver and develops a necessity of embracement since, from this knowledge, the nurse will be able to use a strategy that may stimulate the presence of the family caregiver near his hospitalized relative. 5…”

“…As a result, humans are social beings who have well-defined life and death process. 5 Social representation is described as knowledge anchored in common sense and the individuals' everyday life, where the behavior of the social agents is studied through the sharing of life stories and ideas. This theory focuses on the cognition of the subject, his expression in society, and his role as an interferer of these relationships and collective constructor of this reality.…”

Communication in Palliative Care: a Bibliometric Study / Cuidados Paliativos e Comunicação: Estudo Bibliométrico

“…Thus, communication becomes a skill especially necessary to the success of the treatment, since it assumes a fundamental role in the care plan and deserves the same attention received by biomedical professionals. 7 Considering the relevance of palliative care and the low number of studies on this subject and on the professionals' communication with terminally ill patients published in national and international journals, we developed the following question to guide this review: "What are the research trends in the communication used in palliative care?" Hence, this study's objective is to analyze the bibliometric indicators of research on communication used in palliative care.…”

Comunicação entre cuidadores familiares e pacientes oncológicos em cuidados paliativos: um estudo na perspectiva da Psicologia Analítica

“…Além de dever ético, a atenção ao processo de comunicação foi identificada em estudos como ponto essencial para a melhoria da assistência a pacientes em cuidados paliativos (Heyland et al, 2010a;Trice & Prigerson, 2009) e fator determinante para a satisfação de pacientes, familiares e profissionais (Heyland et al, 2010b;Moritz, 2007). Se conduzida adequadamente, pode: ser um meio para o estabelecimento de bom relacionamento entre equipe, paciente e família, favorecendo o planejamento e seguimento dos tratamentos (Borges & Santos Junior, 2014); auxiliar no reconhecimento da condição de terminalidade e no aumento de escolhas voltadas ao bem-estar em oposição a medidas intensivas de prolongamento de vida (Trice & Prigerson, 2009); por meio da evitação de intervenções agressivas desnecessárias, contribuir para a qualidade de vida de pacientes e para a elaboração do luto pelos familiares (Wright et al, 2008).…”