Ao receber o diagnóstico de uma doença cuja cura não é possível e vivenciar a ameaça ou a concretude de perdas inerentes a essa nova condição, o paciente e seus familiares vivenciam um momento de crise, percorrendo algumas fases ou estados psicológicos aos quais o profissional de saúde deve estar atento para que consiga orientá-los, suprindo suas necessidades. Com o aumento da demanda e dos serviços em cuidados paliativos no contexto atual, o objetivo deste trabalho é apresentar uma breve revisão da literatura nacional e internacional sobre a comunicação na transição do cuidado curativo para o cuidado paliativo em oncologia. Para sua realização, foi feito um levantamento bibliográfico, sendo analisados artigos das bases de dados SciELO e Medline no período de 2006 a 2013, a partir dos descritores palliative care e breaking bad news. Os artigos localizados nas bases de dados e considerados relevantes ao tema foram incluídos, totalizando 32 estudos. Destes, 24 foram utilizados e subdividos nas seguintes categorias: treinamento de habilidades de comunicação; workshops; estudos sobre a qualidade da comunicação; e protocolos para comunicação em cuidados paliativos.
ResumoIntrodução: A medicina fetal tem se constituído, a partir da década de 1970, como área da medicina obstétrica que objetiva introduzir novas técnicas para detecção e cuidado de malformações embrionárias e fetais, por meio de um atendimento multiprofissional. Ao veicular a informação de que uma alteração na estrutura ou fisiologia do feto foi constatada, a equipe de saúde precisa estar preparada para responder e fornecer suporte às angústias do casal. Objetivo: Avaliar a formação do vínculo materno-fetal, bem como o enfrentamento de gestantes frente ao diagnóstico de malformação. Casuística e Métodos: Vinte gestantes atendidas pela Equipe de Medicina Fetal de um Hospital-Escola do interior do estado de São Paulo responderam a uma entrevista semiestruturada, à escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, à escala Modos de Enfrentamento de Problemas e à escala de Apego Materno-fetal. Os escores dos instrumentos foram correlacionados entre si, utilizando estatística descritiva e testes estatísticos não paramétricos. Resultados: Dezoito (90%) gestantes apresentaram apego máximo com seu feto, treze (65%) apresentaram indicadores de ansiedade e oito (40%), indicadores de depressão. A principal estratégia de enfrentamento utilizada por elas foi a busca de práticas religiosas, com sentimentos de esperança e fé. Conclusão: Estudos sobre essa temática possibilitam a discussão de estratégias de intervenção que propiciem o melhor enfrentamento das gestantes para adaptação à nova realidade do feto e uma relação materno-fetal mais saudável.Descritores: Gravidez; Adaptação Psicológica; Relação Materno-Fetal. AbstractIntroduction: Fetal medicine has been established since the 1970s as the field of obstetric medicine. It aims to introduce new techniques for detection and care of embryonic and fetal malformations through a multidisciplinary care. When conveying information that a change in the structure or physiology of the fetus was found, the healthcare team must be prepared to respond and provide support to the couple's anguish. Objective: To evaluate the formation of the mother-child bond, as well as the coping strategies of pregnant women facing the diagnosis of malformation. Patients and Methods: Twenty pregnant women seen by the team of Fetal Medicine of a teaching hospital in the state of São Paulo were asked to answer a semi-structured interview, the hospital anxiety and depression scale, the ways of coping scale, and the maternal-fetal attachment scale. The instrument's scores have been correlated using both descriptive and nonparametric statistics. Results: Eighteen (90%) women have shown maximum attachment with their fetus, thirteen (65%) women had anxiety indicators and eight (40%) women have presented depression indicators. The main coping strategy used by them has been the search for religious practices with feelings of hope and faith. Conclusion: Studies on this topic allow discussing intervention strategies that provide to the pregnant women the best ways of coping to adapt to the new reality of the fetus and ...
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada de maio a novembro de 2018, que teve como objetivo descrever a percepção de gestantes com HIV/AIDS sobre o diagnóstico, adesão ao tratamento e variáveis psicológicas frente à doença. Participaram desse estudo cinco gestantes em acompanhamento pré-natal em um hospital universitário, de nível terciário, do interior do Estado de São Paulo. Foram aplicados roteiro de entrevista semiestruturado, as Escalas Hospitalar de Ansiedade e Depressão e Modos de Enfrentamento de Problemas. Quatro categorias emergiram: Diagnóstico do HIV, Conhecimento sobre HIV, Tratamento e Adesão ao Tratamento Medicamentoso. Verificou-se que a percepção é de um diagnóstico sem a possibilidade de cura, mas com perspectiva de qualidade de vida para elas e para o feto/neonato. Três participantes manifestaram vulnerabilidade emocional, com sintomas de ansiedade e/ou depressão e todas mostraram o enfrentamento focalizado na religiosidade. Os resultados suscitam um alerta às equipes de saúde sobre a necessidade de apoio e acompanhamento multidisciplinar que possa favorecer o suporte psicossocial às gestantes, de maneira a auxiliar na mudança ou manutenção de comportamentos de adesão.
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