Resumo O presente trabalho foi desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará-Campus Castanhal, com o objetivo de avaliar plantas de mogno africano, presente num sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), as quais apresentavam lesões foliares circulares e irregulares de coloração marrom claro que coalesciam com a progressão do sintoma. Estudos comprovam que a incidência de fitopatógenos, causa prejuízos econômicos em plantas jovens de mogno africano, pois desencadeiam sintomas como desfolha nas partes jovens, além de lesões e cancros no tronco impedindo que este possa desenvolver todo o seu potencial. Realizou-se análises e estudos no período de agosto de 2017 a fevereiro de 2018 em isolados obtidos por meio de isolamento indireto da parte foliar de mudas com seis meses de idade, as quais se encontravam no seu 47º dia de campo. As mostras foliares foram coletadas e analisadas por meio de isolamento indireto, caracterização cultural e morfológica para identificação dos patógenos. Foram identificados 6 (seis) diferentes organismos patogênicos interagindo em associação à mancha foliar em mogno africano, estes organismos foram identificados por meio da visualização da estrutura reprodutiva sexuada e assexuada, com auxílio de microscopia óptica. Dentre os organismos identificados como isolados, obteve-se Colletotrichum sp., Fusarium sp., Corynespora Cassicola, Pestalotiopsis sp., Curvularia sp. e Rhizoctonia solani. Este é o primeiro relato de Fusarium e Pestalotiopsis associados à mancha foliar do mogno africano.