Efeito da interação temperatura-tensão de água sobre a germinação de microescleródios de Macrophomina phaseolina

Abstract

Em regiões tropicais e de temperaturas elevadas, Macrophomina phaseolina é agente de podridão em raízes, caule, ramos, e frutos em mais de 500 espécies de plantas cultivadas.Entretanto, pouco se sabe acerca da influência da temperatura e da umidade sobre a germinação dos microescleródios desse fungo. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da interação temperatura-tensão de água na areia sobre a germinação dos microescleródios do fungo. Os trabalhos foram conduzidos em condições de laboratório, tendo sido realizados em duas etapas. Em um primeiro experimento, avaliou-se a interação de cinco temperaturas com duas tensões de água. Os resultados obtidos subsidiaram um segundo experimento no qual avaliou-se a interação de duas temperaturas com seis tensões de água no substrato. O delineamento experimental para ambos experimentos foi o inteiramente casualizado com quatro repetições, em esquema fatorial, com arranjo combinatório 5x2 e 2x6, respectivamente, para o primeiro e segundo experimentos. Os resultados mostraram (P<=0,05) que os maiores percentuais de germinação ocorreram às temperaturas de 30 ºC e 33 ºC. Na tensão de água de -1.500 kPa ocorreu germinação em todas as temperaturas testadas. A tensão de água de -80 kPa tendeu a proporcionar o maior percentual de germinação, embora não tenha diferido das tensões de -8, -300 e -1.500 kPa. Os microescleródios não germinaram em areia seca ao ar, porém germinaram em 0 kPa, embora em menor percentual que a -8, - 80, -300 e -1.500 kPa. O efeito isolado da tensão de água sobre a germinação foi importante apenas quando se considerou os níveis extremos desse fator.

Temperature and Soil Moisture Stress Modulate the Host Defense Response in Chickpea During Dry Root Rot Incidence

“…The above results corroborate with the findings of Sharma and Pande (2013), where the optimum temperature and SMC for DRR incidence in chickpea were found to be 35 • C and 60%, respectively. Viana and Souza (2002) also reported 35 • C to be the ideal temperature for growth and multiplication of M. phaseolina. Conserving the soil moisture reduced the M. phaseolina population in the soil, thereby reducing DRR incidence in cluster bean (Lodha, 1996).…”

Genetic diversity in sesame (Sesamum indicum L.): molecular markers, metabolic profiles and effect of plant extracts on soil-borne pathogenic fungi

“…Temperature has been considered as critical aspect of microsclerotia germination of M. phaseolina. Our results are similar to those reported by Viana and de Souza (2002), who observed a percentage of microsclerotia germination larger at incubation temperatures of 27, 30, 33 and 36°C than at 24°C. Use of solutions is easier than use of soils for evaluating effect of water tension on micro-organism, but the component matric potential is not taken into account.…”

“…Rather than evaluating microsclerotia germination (Souza 2002, Pratt 2006, we monitored fungal growth initiated by germinated microsclerotia. Highly significant correlation between the two methods to monitor fungus growth indicates that they are measuring it with the same accuracy.…”

“…Microsclerotia germination is affected by oxygen and carbon dioxide concentration (Wyllie et al, 1984), temperature, and water tension (Viana and de Souza, 2002). Charcoal rot is controlled, as the other diseases, by means of cultural practices, development of resistant varieties, and application of synthetic or natural pesticides.…”