Diagnóstico do parto pré-termo pela medida ultrassonográfica do comprimento do colo uterino

Abstract

OBJETIVO: Medir o comprimento do colo uterino, utilizando a ultrassonografia transvaginal, em pacientes com quadro clínico compatível com ameaça de parto pré-termo, e correlacionar a medida do colo uterino, em cada caso, com a interrupção espontânea da gravidez dentro de sete dias. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizados exames ultrassonográficos em 72 pacientes com quadro clínico compatível com ameaça de parto pré-termo. RESULTADOS: A sensibilidade do exame foi de 90,5%, a especificidade, de 98%, o valor preditivo positivo, de 95%, e o valor preditivo negativo, de 96%. A análise foi realizada utilizando-se a medida de 15 mm de comprimento do colo uterino como valor preditivo do parto pré-termo. CONCLUSÃO: Parece ser possível prever o parto pré-termo em pacientes com colo uterino menor que 15 mm. Tal observação poderá trazer contribuição para a administração mais oportuna de corticoides, com o intuito de acelerar a maturidade pulmonar fetal.

Avaliação do comprimento do colo uterino em gestantes normais entre 20 e 34 semanas de gestação por meio da ultrassonografia endovaginal

“…Therefore, serial scans at every 10-14 days should be recommended to women with short uterine cervix or with shortening of the uterine cervix length. Novaes et al, in a study with pregnant women at risk for preterm delivery, have demonstrated that the single predictive factor independent from delivery within 48 hours was the uterine cervix length (16) . In a previous study developed by other authors, one observed that a weekly shortening of 4.1 mm, measured between 15 and 24 weeks of gestation in high-risk patients had a significant correlation with incompetent cervix (9) .…”

Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal

“…In pregnancy, it is widely utilized to analyze em-ORIGINAL ARTICLE bryonic and fetal anatomy at the first trimester (1) and to evaluate the biometry and morphology of the uterine cervix in more advanced gestations (2) , demonstrating to be an excellent predictor of preterm delivery (3) . It leaves no doubts about the benefit of evaluating adnexal masses (4) , including deep endometriosis and its intestinal involvement -with effectiveness comparable to magnetic resonance imaging (5) .…”