Efeito Do Controle Cultural E Químico Sobre O Ácaro Da Necrose Do Coqueiro, Em Coco-Anão Irrigado

Abstract

Dentre as pragas que atacam a cultura do coco (Cocos nucifera), destaca-se o ácaro da necrose, Aceria guerreronis. Esta praga danifica os frutos nos primeiros estágios de desenvolvimento, podendo acarretar perdas parciais ou totais na produção de frutos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de medida química e cultural no controle de A. guerreronis, visando à utilização dessas duas medidas em um programa de manejo dessa praga. O trabalho foi realizado em Petrolina-PE, no período de agosto a dezembro de 1999. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e quatro repetições, sendo cada repetição composta por duas plantas da variedade coco-anão verde. O trabalho foi composto pelos seguintes tratamentos: A -- plantas com limpeza e sem tratamento químico; B -- plantas com limpeza e com tratamento químico; C -- plantas sem limpeza e com tratamento químico; D -- plantas sem limpeza e sem tratamento químico (testemunha). Na limpeza das plantas, retiraram-se todos os frutos danificados pelo ácaro da necrose, repetindo esta etapa por três vezes. Utilizaram-se os produtos fenpyroxymate, tetradifon e surfactante, em mistura, na dose de 200ml, 300ml e 15ml, respectivamente, para 100 l de água. Foram realizadas três pulverizações com intervalos de vinte dias. Os resultados mostraram que a utilização das medidas cultural e química, de forma individual, apresentou uma eficiência de 26% a 87% e 64% a 89%, respectivamente, no controle do ácaro. No entanto, a associação dessas duas medidas de controle apresentou um efeito sinérgico com eficiência de 87% a 96%.

Removal of Bunches or Spikelets Is Not Effective for the Control of Aceria guerreronis

“…These results confirm what has been proposed by Moore and Alexander (1987) and reject what has been proposed by Alencar et al (2001). Moore and Alexander (1987) evaluated aspects of migration and colonization of the coconut palm of the variety Malayan Dwarf (time for the harvest of fruit: 12 months) by the coconut mite.…”

“…The different results of these practices probably should not be related to different varieties, because these varieties showed similar responses. One possible explanation for these conflicting results are the differences in the initial level of the infestation, which may have been low in the study of Alencar et al (2001) and high in other studies. The rapid recolonization of the fruits from these plants (plants with bunches removed) by A. guerreronis probably occurred as a result of the action of the wind, carrying specimens from one plant to another within the same plantation or between plantations (Galvão et al, 2012;Moore and Alexander, 1987) or by the use of arthropods for phoretic dispersal (Galvão et al, 2012;Griffith, 1984).…”

“…These authors removed all bunches of the plants and after 5 months evaluated the fruits from bunches 3 and 4 and observed that 38% of fruits were already damaged by the coconut mite. Alencar et al (2001) evaluated the effect of chemical products and crop management on the control of coconut mite in plants of the variety Green Dwarf (time for the harvest of fruit: 7 months). These authors demonstrated synergic effect between these two approaches, but only the use of crop management reduced the number of damaged fruits by 52%.…”

“…Simple practices such as the removal of infested bunches and cleaning the tops of the plants, although little investigated, have been recommended for small-scale production for which the use of acaricides becomes prohibitive (Alencar et al, 2001;Ferreira, 2009). According to Howard (2008), the actual practices include the removal of all of the bunches, thus eliminating the pests in these fields for a certain period of time.…”

DIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DA FAUNA COLEOPTERA AÉREA EM PLANTIOS COMERCIAIS DE CÔCO (Cocos nucifera L.)

“…Na família Curculionidae esta presente uma das principais pragas de coqueiros Rhynchophorus palmarum, conhecida como Broca do olho do coqueiro, quando em forma de larva se alimentam e destroem os tecidos meristemáticos, criando galerias em todas as direções, podendo ocasionar até a morte do vegetal(ALENCAR et al, 2002). Análise faunística das famílias de coleopteros associados a plantios comerciais de coco em Santa Isabel do Pará, Pa, 2017.…”