“…A observação da literatura indica que, com a exceção de poucos estudos que calculam tais medidas de diversidade funcional dentre as comunidades, muitos métodos de classificação são de natureza subjetiva, e poucos trabalhos distinguem atributos funcionais de efeitos e de respostas (Naeem and Wright 2003). Uma compreensão mais ampla sobre a evolução dos métodos de agrupamento funcional, meios de se calcular a diversidade funcional ou índices relacionados, assim como o que os mesmos mensuram, podem ser encontrados dentre os seguintes trabalhos: Lavorel et al (1997), Pillar and DePatta (1999), Petchey and Gaston (2002), Pillar and Sosinsk (2003), Apesar de haver pouco consenso sobre as muitas abordagens utilizadas, revisões indicam considerável convergência, havendo três maiores métodos de classificação funcional (Gitay and Noble 1997, Gitay et al 1999, Naeem and Wright 2003: a) subjetivo, no qual os grupos são livremente determinados por suas interações bióticas ou nichos; b) dedutivo, no qual, a priori, os autores deduzem os atributos assumidos por terem implicação direta no processo ecológico em estudo (Gitay and Noble 1997, Gitay et al 1999, Müller et al 2007; e c) definidos por dados, quando os grupos são determinados por modelos matemáticos ou métodos estatísticos que buscam segregações significativas dentre o conjunto de atributos (Gitay and Noble 1997, Gitay et al 1999, Júnior and Pillar 2004, Müller et al 2007.…”