“…Entre os eventos que concorreram para a renovação de tendências na Biblioteconomia a partir das décadas de 1930 e 1940, para além da gradual incorporação das práticas introduzidas pela Documentação de influência europeia (BRADFORD, 1948;SHERA, EGAN, 1961;LASSO DE LA VEGA, 1969;ODDONE, 2006;SILVA, RODRIGUES, 2016), destacam-se a publicação do artigo As we may think, de Vannevar Bush (1945); a repercussão da Conferência sobre Informação Científica preparada pela Royal Society de Londres em 1948 -na qual John Bernal apresentou proposta, combatida com veemência, de reduzir o número de periódicos científicos que vinha sendo publicado (FOSKETT, 1973); a criação do Institute for Information Scientists, em 1958, na Inglaterra (MEADOWS, 2008; o prestígio da Conferência Internacional sobre Informação Científica organizada pela National Academy of Science, nos Estados Unidos, também em 1958 (INTERNATIONAL, 1959), e, neste mesmo país, o impacto alcançado pela Conferência do Georgia Institute of Technology, em abril de 1962, onde a oportunidade de criar uma "information science" foi debatida (SHERA, 1980;GARCIA, 2002). A sucessão desses e de outros importantes eventos durante aquele período redundou numa significativa mudança: o American Documentation Institute, criado em 1937, alterou seu nome e, a partir de 1968, passou a se identificar como American Society for Information Science, institucionalizando a nova expressão (LE COADIC, 1996).…”