“…Essa perspectiva de formação, que inclui tanto a preocupação em garantir ao professor a leitura de textos diversos -e nessa experiência, em especial, os literários -, como a de ser desafiado a pensar, considerar, avaliar e transformar seu trabalho, é o que parece mais profícuo e promissor, uma vez que não lhe oferece uma porção de dados prontos, como se o ensino fosse uma questão resolvida por um conjunto de técnicas bem articuladas, nem tampouco lhe tolhe a liberdade (e o dever) de pensar sobre si mesmo, sobre seu aluno, sobre sua experiência com a leitura e sobre o que pode, deve e merece ser feito em sala de aula. E a respeito desse sentido de realização, realização conjunta, Dietzsch (2004) afirma, 51 O uso do substantivo no feminino deve-se ao fato de, nessa experiência de formação, conforme declara Dietzsch (p.367), terem participado apenas mulheres.…”