2011
DOI: 10.1590/s0100-06832011000400033
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Erosão superficial em argissolo amarelo sob cultivo perene e com pousio florestal em área de relevo montanhoso

Abstract: (4) RESUMO A Região Serrana Fluminense possui muitas nascentes de água com as maiores áreas de remanescentes da Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro. Para conciliar a preservação ambiental com a intensa produção de olerícolas nessa região de relevo montanhoso, é relevante conhecer e controlar a ação nociva da erosão. Este trabalho teve como objetivo estudar as perdas de solo por erosão superficial e suas componentes hidrológicas, em uma encosta com aproximadamente 65 cm m -1 de declividade, em tratamento… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
1
1

Citation Types

0
4
0
8

Year Published

2013
2013
2020
2020

Publication Types

Select...
9

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(12 citation statements)
references
References 7 publications
0
4
0
8
Order By: Relevance
“…Therefore, Eltz et al (2001) stated that rainfalls that lead to the same erosivity can provoke different soil losses, depending on the soil moisture antecedent to the rainfall and its intensity variation. In this case, it can be expected that natural rainfalls with high intensity peaks towards the end produce higher soil and water loss than rainfalls whose higher intensity peaks appear at the beginning or in the middle (Mendes et al, 2011) Data of the typic dystrophic Tb Haplic Cambisol (CXbd); (2) Data of the typic dystrophic Red Latosol (LVdf).…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…Therefore, Eltz et al (2001) stated that rainfalls that lead to the same erosivity can provoke different soil losses, depending on the soil moisture antecedent to the rainfall and its intensity variation. In this case, it can be expected that natural rainfalls with high intensity peaks towards the end produce higher soil and water loss than rainfalls whose higher intensity peaks appear at the beginning or in the middle (Mendes et al, 2011) Data of the typic dystrophic Tb Haplic Cambisol (CXbd); (2) Data of the typic dystrophic Red Latosol (LVdf).…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…Contudo, em uma escala local, a distribuição das espécies arbóreas pode ser determinada pela limitação de dispersão dos indivíduos e/ou em função de condições ambientais (PENÃ-CLAROS et al, 2012). Em relação às condições ambientais, a topograia do terreno vem desempenhando um papel importante para descrever as variações na composição e estrutura da vegetação (POULSEN et al, 2006;RODRIGUES et al, 2007;GONÇALVES et al, 2011;SOUZA et al, 2012;2013;MOESLUND et al, 2013;MAÇANEIRO et al, 2016), principalmente porque mudanças na topograia proporcionam alterações nos tipos de solos e em suas propriedades físicas e químicas, além de modiicar o regime hídrico e estarem associadas aos processos de erosão das encostas (SENTHILKUMAR et al, 2009;MENDES et al, 2011;FERREIRA-JÚNIOR et al, 2012;MARANGON et al, 2013).…”
Section: Introductionunclassified
“…Além do benefício da produtividade, o SPD de hortaliças em áreas declivosas pode reduzir as perdas de solo, água, carbono e nutrientes, o que já é conhecido na literatura para áreas de produção de grãos (Dechen et al, 2015;Bertol et al, 2017), e em alguns trabalhos envolvendo hortaliças. Avaliando as perdas de solo em um Argissolo Amarelo Distrófico câmbico, em relevo com declividade de 65 cm m-1 Mendes et al (2011) verificaram que o cultivo de hortaliças resultou na perda de solo de 30 Mg ha-1 ano-1, ao passo que nas áreas de pousio florestal as perdas foram de 10 Mg ha-1 ano-1. Os autores concluíram que o cultivo de culturas de ciclo curto, com sistema radicular superficial, associado ao relevo acidentado e a ausência de práticas conservacionistas favorece a ação erosiva das chuvas torrenciais predominantes na região serrana Fluminense.…”
Section: H2o -------------------Cmolcdm³-------------------unclassified
“…O estado do Rio de Janeiro é o segundo maior produtor de hortaliças do Brasil, com destaque para a agricultura de montanha na região serrana, especialmente no município de Nova Friburgo (Aquino et al, 2014). De maneira geral é utilizada a mecanização intensa, com aração e gradagens e/ou uso de enxadas rotativas, no sentido do declive das encostas, caracterizando o sistema convencional de cultivo (Mendes et al, 2011). A associação de terrenos declivosos com preparo intensivo do solo favorece a ocorrência da erosão hídrica, e consequentemente as perdas de solo, água, nutrientes e carbono do solo (Bertol, 2016); além de intensificar os danos ambientais devido ao arraste superficial de moléculas de defensivos agrícolas e seu acúmulo nas baixadas e nos corpos hídricos (Coletti et al, 2010).…”
Section: Introductionunclassified