A sustentabilidade da produção de soja (Glycine max (L.) Merrill.) deve obrigatoriamente considerar a utilização de insumos alternativos, que reduzam o custo de produção e sejam sustentáveis do ponto de vista ambiental. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi comparar duas formulações de adubação organomineral com adubação mineral, em três cultivares de soja. Objetivou-se também determinar a melhor dose de adubação organomineral para três cultivares de soja. Foram realizados dois experimentos distintos, ambos utilizando três cultivares de soja, de grupo de maturação distinto, submetidas a tipos de adubos (experimento 1) e a doses de adubo organomineral (experimento 2). Os experimentos foram realizados em blocos ao acaso com quatro repetições, sendo avaliados, massa seca de plantas, número de nódulos e componentes de produtividade da soja. O organomineral SQ/CP possui resposta intermediária em relação à adubação mineral, não diferindo do organomineral JN1, sendo superior a testemunha. No primeiro experimento não se observou interação entre adubos e cultivares para produtividade. O fertilizante mineral não diferiu do organomineral JN1, sendo ambos superiores à testemunha. No segundo experimento houve interação entre as doses e cultivares para a variável produtividade, em que a cultivar Nidera 7321 respondeu a até duas vezes a recomendação do organomineral SQ/CP.