1998
DOI: 10.1590/s0100-06831998000100008
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Níveis críticos de potássio para a soja em latossolo húmico de Santa Catarina

Abstract: RESUMOVisando avaliar a resposta da soja à adubação potássica e estabelecer níveis críticos do nutriente no solo e na planta, foi desenvolvido um experimento de campo, por doze anos consecutivos, em um Latossolo Húmico distrófico, no município de Campos Novos (SC). Os tratamentos consistiram de quatro doses de adubo potássico, aplicadas antes do primeiro cultivo, em combinação com três doses de K, aplicadas anualmente, a partir do quinto ano. Definiu-se o nível crítico do nutriente no solo e na planta, tomando… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
8
0
9

Year Published

2005
2005
2016
2016

Publication Types

Select...
6
3

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 16 publications
(17 citation statements)
references
References 2 publications
0
8
0
9
Order By: Relevance
“…Meek et al (1982) Os teores de K no solo, após seis anos, ficaram muito abaixo do observado no início do experimento, e o teor deste mostrou-se indiferente às doses de adubação mineral aplicadas, em todas as profundidades avaliadas (Quadro 4). Na maioria dos trabalhos realizados na região Sul do Brasil, têm-se encontrado baixas respostas das culturas à adubação potássica (Sherer, 1998;Brunetto et al, 2005). Isso tem sido atribuído à contribuição de formas de K não trocáveis (Meurer et al, 1996;Melo et al, 2004), as quais se encontram em equilibrio com o K da solução do solo e suprem este elemento quando absorvido da solução (Martin & Sparks, 1985;Richards et al, 1988;Nacthigall & Vahl, 1991), pois, como os mecanismos que controlam a absorção de K nas plantas superiores são eficientes, principalmente em baixas concentrações na solução do solo, resulta em forte gradiente químico em direção à rizosfera (Gommers et al, 2005), criando um ambiente favorável à liberação do K de formas não trocáveis (Kaminski et al, 2007).…”
Section: Resultsunclassified
“…Meek et al (1982) Os teores de K no solo, após seis anos, ficaram muito abaixo do observado no início do experimento, e o teor deste mostrou-se indiferente às doses de adubação mineral aplicadas, em todas as profundidades avaliadas (Quadro 4). Na maioria dos trabalhos realizados na região Sul do Brasil, têm-se encontrado baixas respostas das culturas à adubação potássica (Sherer, 1998;Brunetto et al, 2005). Isso tem sido atribuído à contribuição de formas de K não trocáveis (Meurer et al, 1996;Melo et al, 2004), as quais se encontram em equilibrio com o K da solução do solo e suprem este elemento quando absorvido da solução (Martin & Sparks, 1985;Richards et al, 1988;Nacthigall & Vahl, 1991), pois, como os mecanismos que controlam a absorção de K nas plantas superiores são eficientes, principalmente em baixas concentrações na solução do solo, resulta em forte gradiente químico em direção à rizosfera (Gommers et al, 2005), criando um ambiente favorável à liberação do K de formas não trocáveis (Kaminski et al, 2007).…”
Section: Resultsunclassified
“…Quadro de análise de variância da produção acumulada de grãos das culturas comerciais e de matéria seca das plantas de cobertura decorrente da aplicação de potássio no solo do experimento 1 Muzilli et al (1976), com a cultura do trigo, e os de Borkert et al (1993), com soja, ambos cultivados em solos do Paraná, e o de Scherer (1998), com a cultura da soja no Estado de SC. Os últimos dois autores propuseram níveis críticos de 40 e 63 mg dm -3 , respectivamente.…”
Section: Resultsunclassified
“…Experimentos de curta e longa duração, em vasos e no campo, tanto em solos oxidados como reduzidos sob cultivo (Chakravorti et al, 1987;Nachtigall & Vahl, 1991b;Melo et al, 1995;Silva et al, 1995;Simonete, 1998;Scherer, 1998), demonstraram que o K trocável tende a diminuir até um nível mínimo, variável com o tipo de solo e que, concomitante a essa depleção, ocorre diminuição do K de formas não trocáveis, quando, então, o suprimento de K às plantas passa a ser dependente da liberação de tais formas. Assim, admite-se que, da mesma forma que o observado em solos oxidados (Nachtigall & Vahl, 1991a;Meurer & Anghinoni, 1993;Silva et al, 1995;Meurer et al, 1996), formas não trocáveis de K, liberadas de minerais fontes de K, como feldspatos de K, mica, esmectita e esmectita com polímeros de hidróxi-Al entrecamadas, podem contribuir para o suprimento desse nutriente às plantas de arroz irrigado, como verificado por .…”
Section: Introductionunclassified