2011
DOI: 10.1590/s0080-62342011000500016
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Racismo e saúde: representações sociais de mulheres e profissionais sobre o quesito cor/raça

Abstract: This is a multi methodology study founded on the Social Representati ons Theory, with the objecti ve of learning the representati ons that the color issue has for the users and professionals of public health care services. The study was performed at Public Basic Health Units in Salvador, with 103 subjects. Data collecti on was performed using the Free Word-Associati on Test and semi-structured interviews. Factorial Correspondence Analysis and themati c analysis was used. Results showed an oppositi on of answer… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
3
0
9

Year Published

2013
2013
2016
2016

Publication Types

Select...
4
2

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 14 publications
(12 citation statements)
references
References 3 publications
0
3
0
9
Order By: Relevance
“…O fato de a associação entre raça/cor e autoavaliação de saúde não ter sido estatisticamente significativa quando a categoria "regular" foi incluída entre as positivas pode indicar a presença de um gradiente no efeito das características étnico-raciais em saúde. Por outro lado, não se pode descartar limitações inerentes a estudos étnico-racial como as diferenças idiossincráticas na autodeterminação racial e na percepção de racismo 47 , como explicativas da associação estatisticamente significativa verificada na categorização original. As complexidades das pesquisas étnico-raciais na área de saúde foram também apontadas por um estudo recente de Macinko et al 48 , que, ao analisarem o resultado de uma pesquisa de 12.930 residentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, verificaram que a probabilidade prevista de declarar ter sido vítima de discriminação foi maior para homens e mulheres com saúde ruim que se autodeclararam com pretos (31% e 35%, respectivamente).…”
Section: Variáveis (Referência)unclassified
“…O fato de a associação entre raça/cor e autoavaliação de saúde não ter sido estatisticamente significativa quando a categoria "regular" foi incluída entre as positivas pode indicar a presença de um gradiente no efeito das características étnico-raciais em saúde. Por outro lado, não se pode descartar limitações inerentes a estudos étnico-racial como as diferenças idiossincráticas na autodeterminação racial e na percepção de racismo 47 , como explicativas da associação estatisticamente significativa verificada na categorização original. As complexidades das pesquisas étnico-raciais na área de saúde foram também apontadas por um estudo recente de Macinko et al 48 , que, ao analisarem o resultado de uma pesquisa de 12.930 residentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, verificaram que a probabilidade prevista de declarar ter sido vítima de discriminação foi maior para homens e mulheres com saúde ruim que se autodeclararam com pretos (31% e 35%, respectivamente).…”
Section: Variáveis (Referência)unclassified
“…Advanced maternal age favors the increase in maternal mortality, regarding obstetric emergencies, hypertensive disorders, gestational diabetes, preeclampsia, among other complications and adverse perinatal conditions, such as stillbirth and low birth weight. 8 Regarding race/color, a study 11 shows that black women are more likely to die from direct obstetric causes, and it is more frequent pilgrimage in search of care in labor. According to the Ministry of Health 12 , the maternal mortality rate in brown/black women is almost six times higher compared to white women, these being more likely to get high blood pressure and diabetes due to their biological predisposition.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Por outro lado, não se pode descartar limitações inerentes a estudos étnico-racial como as diferenças idiossincráticas na autodeterminação racial e na percepção de racismo 47 , como explicativas da associação estatisticamente significativa verificada na categorização original. As complexidades das pesquisas étnico-raciais na área de saúde foram também apontadas por um estudo recente de Macinko et al 48 , que, ao analisarem o resultado de uma pesquisa de 12.930 residentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, verificaram que a probabilidade prevista de declarar ter sido vítima de discriminação foi maior para homens e mulheres com saúde ruim que se autodeclararam com pretos (31% e 35%, respectivamente).…”
Section: Discussionunclassified