Os conhecimentos, atitudes e comportamentos sobre SIDA dos adolescentes portugueses do meio urbano e não-urbano

Abstract

O principal objetivo desta investigação foi identificar e comparar os conhecimentos, atitudes e comportamentos preventivos sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) dos adolescentes que freqüentam escola secundária inserida em meio urbano com os adolescentes que freqüentam escola secundária inserida em meio não urbano. Para o efeito procedeu-se a um estudo descritivo numa amostra populacional de 826 adolescentes (455 do meio urbano e 371 do meio não-urbano). O instrumento de coleta de dados adotado foi efetuado com base no modelo conceptual Health Belief Model. Constatou-se haver relação entre o meio de inserção dos adolescentes e o conhecimento da SIDA enquanto ameaça grave; o conhecimento sobre os riscos de contágio da SIDA e as atitudes diante da SIDA.

Dúvidas Sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis De Adolescentes: Revisão Integrativa

“…21 No que se refere ao risco de contágio, foi estimado que 38,5% dos adolescentes do meio urbano e 34,5% dos que moram em meio não urbano, não apresentavam conhecimentos sobre os riscos de contágio da aids. 22 Sobre os sinais e sintomas, apontaram-se percentuais elevados no que se refere ao não reconhecimentos dos adolescentes sobre alguns destes, como: linfadenopatia inguinal, dor/ardência ao urinar, prurido genital e dor abdominal como sinal e sintoma de IST's. 8 É importante salientar que apesar dos estudos terem evidenciado dúvidas por parte dos adolescentes, apenas um deles pontuou ação educativa com a finalidade de saná-las, conduzida por meio de aulas informativas, ministradas após análise dos dados.…”

“…Os dados apontam para o desafio e a necessidade de se trabalhar a educação sexual com esse público, principalmente, no ambiente escolar, onde a maioria deles se encontra. Os estudos 7,[18][19][20][21][22][23] tiveram maior enfoque para o…”

Expressão da vulnerabilidade das mulheres às DST/AIDS: análise de oficinas de arte/educação em saúde

“…Estudos apontam a diminuição do número de parceiros como aspecto importante a ser considerado para a diminuição da vulnerabilidade às DST/Aids (Mann et al, 1993;Santos et al, 2009;Santos et al, 2002). O estudo de Santos et al (2002) (Almeida et al, 2007;Ferreira, 2003Ferreira, , 2008Natividade, 2010;Trajman, 2003 (Maia et al, 2008). Outro estudo mostrou que 85% dos entrevistados possuía uma percepção correta acerca dos modos de risco à infecção pelo HIV, e apenas no item doação de sangue a maioria respondeu que o doador estaria em risco para infectar-se.…”