2003
DOI: 10.1590/s0080-62342003000400011
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Transtorno mental: dificuldades enfrentadas pela família

Abstract: Using a qualitative methodology (open interviews, story-drawing and thematic analysis), we identify and analyze 4 categories (temporal mismatching, guilt, conflict and loss) found in the discourse of mothers (and one sister) of psychiatric patients receiving treatment at the Center for Psycho-Social Care (NAPS) in Ribeirão Preto, SP, Brazil, and also evaluate the importance of such categories with a view to understanding the dynamical relationships among mental health services, patients and their families.

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“…No Brasil, somente em 1980, com a reforma psiquiátrica, esse quadro começou a mudar e a família voltou a fazer parte do cenário de assistência ao paciente [1][2][3] . Essa mudança marcou uma alteração histórica, na forma como a família vinha participando do cuidado ao doente mental, deixando de ser culpabilizada pela doença e passando a ser considerada uma importante aliada no processo de reabilitação do paciente 4,5 .…”
Section: Introductionunclassified
“…No Brasil, somente em 1980, com a reforma psiquiátrica, esse quadro começou a mudar e a família voltou a fazer parte do cenário de assistência ao paciente [1][2][3] . Essa mudança marcou uma alteração histórica, na forma como a família vinha participando do cuidado ao doente mental, deixando de ser culpabilizada pela doença e passando a ser considerada uma importante aliada no processo de reabilitação do paciente 4,5 .…”
Section: Introductionunclassified
“…12 Um conhecimento sólido, constituído empiricamente no fazer o cuidado, que deve ser valorizado, pois está repleto de capítulos baseados na realidade, a seguir:…”
Section: [] Uns Têm Problemas a Mais Outros Têm Umas Queixinhas Aunclassified
“…O temor proporciona o afastamento do Ser-aí do seu poder-ser mais próprio e, nesse esquecimento, ele não se reconhece mais em seu mundo circundante e não visualiza as várias possibilidades ao seu redor, pois no temor o homem perturba-se diante do mundo, tornando-se aflito e conturbado (7) . Um estudo com mães de pacientes psiquiátricos aponta o descompasso temporal como categoria principal da pesquisa, por retratar o desânimo e a desesperança ante as possibilidades de reabilitação dessa doença, uma vez que as "coisas mundanas" parecem paralisar-se no tempo quando se trata de uma perspectiva de futuro para o doente mental, e nesse ín-terim o ambiente familiar fica mais suscetível e vulnerável e capaz de gerar constantes conflitos (4) . Nesse sentido, na fala de Camélia, distinguimos que ela desvela ter consciência das condições existenciais de seu familiar causadas pela doença e exprime seu temor ante a possibilidade que no porvir ele ser abandonado pelos seus entes próximos.…”
Section: Preocupando-se Com O Abandonounclassified
“…Assim o processo de vivenciar a doença mental no lar tem também a característica de despertar nos membros familiares a vivência de um processo compulsó-rio de reorganização de suas dinâmicas (4) , sobrando apenas o encontro de novas estratégias para um melhor convívio diário com o paciente psiquiátrico, como refere Gérbera: Entretanto, na analítica heideggeriana a transcendência está intimamente ligada à facticidade, isto é, não há transcendência sem facticidade e o ser humano somente supera a si próprio quando algum acontecimento não planejado nem esperado vem ao seu encontro, avivando-lhe necessidades de orientações e conforto. Nesse pensar, acreditamos ser importante que o enfermeiro desperte para o fato de que talvez o mais importante não seja a doença, mas sim, seus significados e o que estes podem provocar no seio familiar (15) .…”
Section: Para O Futuro Não Penso Nada Diferente Do Que é Agora Nada unclassified
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