“…Este paradigma, que vem sendo adotado em praticamente todas as disciplinas científicas (Casti, 1995), possibilita, na epidemiologia, incorporar os conceitos e métodos das ciências sociais que trabalham com o princípio da mudança, uma dificuldade que a epidemiologia clássica, de cunho marcadamente positivista, sempre apresentou ao tentar fazer análises mais amplas. Abre-se, portanto, a perspectiva de uma nova associação entre a ecologia e a epidemiologia (Blower & McLean, 1991;Schaffer, 1985), não totalmente livre dos riscos do uso inadequado da ecologia (Avila-Pires, 1995).…”