A extinção das mais variadas espécies em nível local e global, é constante. Frente a isso, a discussão se torna importante no sentido de revelar o nível dos impactos. Diante disso, tem-se como objetivo deste trabalho espacializar a localização dos anfíbios e répteis ameaçados de extinção no estado do Rio Grande do Sul (RS) conforme a lista apresentada pela Fundação Zoobotânica do RS. De acordo com a categoria de risco dos anfíbios e répteis, é possível verificar uma predominância da categoria Em Perigo (EN), fato que demonstra um descuido com os ecossistemas. Analisando os mapas, percebe-se que as espécies possuem um padrão de distribuição, isto é, uma concentração no bioma da Mata Atlântica e pouquíssimas espécies no bioma Pampa, segundo a pesquisa realizada.Palavras chave: Mapas; Lista Vermelha da IUCN; Fundação Zoobotânica do RS; QGIS.
IntroduçãoA extinção de espécies, em nível local e global, é interrupta. A discussão se torna fundamental no sentido de revelar os impactos causados ao espaço geográfico, principalmente, pela supressão da vegetação, e consequentemente, a destruição dos ambientes naturais e seres vivos, que tem sido descaracterizado de forma veloz pela ação antrópica (PONTES, 2017, p. 15).O Brasil é conhecido por sua dimensão territorial, na qual, abrange aproximadamente a metade de toda a América Latina, que o torna o quinto maior país do mundo em extensão territorial, assim como, é um dos países que mais apresentam biodiversidade, abrigando cerca de 13,2% da biota mundial (LEWINSOHN; PRADO, 2006). Desse modo, não é somente a área territorial que possui destaque, mas também, a grande variedade de espécies animais e vegetais presentes, que atualmente, frente a exploração desenfreada dos recursos naturais, encontra-se em eminente perigo. Segundo Machado et al (2008, p.39) "a principal causa da perda de grandes áreas e, por conseguinte, de espécies [...] e ecossistemas e serviços associados, derivase do modelo econômico e de ocupação territorial pela população humana".