“…Nos tratamentos com gesso (Tabela 61) houve maior teor percentual de NPPF tanto nas folhas + colmos, como nos grãos, entretanto, ao se considerar os acúmulos de NPPF (g/parcela), as diferenças foram significativas apenas para os grãos e para o total de N acumulado na planta.A eficiência de utilização do fertilizante nitrogenado obtida através do uso do 15 N forneceu estimativas mais coerentes do que a eficiência calculada de forma indireta através da diferença com o tratamento sem nitrogênio, como se verifica na Tabela 60.Como o acúmulo de N no tratamento testemunha + gesso foi consideravelmente elevado, houve provavelmente subestimativas da eficiência calculada de forma indireta para os tratamentos NCa+G e SA+G. Da mesma forma, é possível que superestimativas tenham ocorrido para a eficiência nos tratamentos sem gesso.A eficiência de utilização de N pela planta medida pelo método da diferença é geralmente maior que a obtida pelo método isotópico, conforme observado porJANSON (1971);HAUCK & BREMNER (1976);NEPTUNE (1977); VILLAS BÔAS ( 1990) devido ao "efeito priming" onde ocorre um aumento na mineralização do N em parcelas adubadas. Outra possibilidade é devida ao aumento do sistema radicular em função da adubação.Comparando as estimativas da eficiência de utilização do fertilizante nitrogenado com a produção relativa (Tabela 4), verifica-se que os aumentos na produção de grãos foram 35,0; 61,8; 46,6; 49,3% para os quatro tratamentos respectivamente, o que repete a tendência apresentada pela estimativa da eficiência calculada com o 15 N. É bem provável que a eficiência de utilização calculada com 15 N se aproximasse bem mais dos dados de aumentos de produção relativa, se tivessemos levado em conta também o nitrogênio utilizado no sabugo e brácteas das espigas, que neste experimento não foi computado.…”