“…O surgimento de casos entre crianças e adolescentes 13,36,39 , ainda que em prevalências reduzidas, ganha relevância não somente diante da magnitude do problema entre adultos em contextos específicos, mas também diante das evidências de importantes mudanças no estilo de vida dos povos indígenas. Essas geralmente acontecem em direção à redução dos níveis de atividade física e à ocidentalização da dieta, o que inclui o aumento do consumo de carboidratos simples e gorduras, e a redução da ingestão de fibras, e parecem estar associadas ao surgimento de doenças crônicas não-transmissíveis 9,11,37,40,41 . Em seu conjunto, esses dados indicam estar em curso um processo de transição alimentar e nutricional entre os povos indígenas do país, com importantes repercussões para os perfis epidemiológicos e para os serviços que prestam atenção à saúde destes povos.…”