Infestação do Estado de São Paulo por Aedes aegypti e Aedes albopictus

Abstract

OBJETIVO: Estudar a influência da distância entre áreas infestadas e não infestadas na expansão geográfica das populações de Aedes aegypti e de Aedes albopictus no Estado de São Paulo e os padrões regionais observados, considerando os determinantes relacionados com a ocupação do solo. MÉTODOS: Foram utilizadas informações sobre ocorrência de focos de Ae. aegypti e de Ae. albopictus em municípios do Estado de São Paulo, a cada ano, e sobre a infestação em municípios deste e de Estados vizinhos, ao final de cada ano, de 1985 a 1995. Foram definidos quatro indicadores para a análise do processo de infestação. RESULTADOS/CONCLUSÕES: A análise realizada indicou influência dos Estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná no início da infestação do Estado de São Paulo por Ae. aegypti e do Rio de Janeiro e de Minas Gerais por Ae. albopictus. Dentre os municípios com ocorrência de focos dessas espécies, o estabelecimento das mesmas foi mais freqüente naqueles mais próximos de áreas infestadas. Dos municípios em que se verificou o estabelecimento de Ae. aegypti ou de Ae. Albopictus, 75% distavam até 34 km e 60 km, respectivamente, do município infestado mais próximo. Pela análise da velocidade de expansão geográfica de Ae. aegypti, identificaram-se três grandes áreas, com padrões diferentes, observando-se o contrário do esperado: a área com maior densidade demográfica (leste do Estado) foi aquela em que se observou a menor rapidez de expansão geográfica da espécie, indicando a existência de outros fatores com influência preponderante nos padrões macrorregionais. Para Ae. albopictus não ficou evidenciada qualquer relação entre seu padrão de expansão geográfica e a densidade demográfica das regiões.

Analysis of genetic relatedness between populations of Aedes aegypti from different geographic regions of São Paulo state, Brazil

“…The occupation did not occur in a homogeneous way in all municipal districts, being much faster in areas with lower demographic density, such as Araçatuba, Marília, Presidente Prudente and Bauru, which were infested in 1985, 1989, 1985 and 1986, respectively. On the other hand, in areas of high demographic density like Santos, the infestation was slower, occurring in 1995 8 .…”

Representações sociais sobre relações entre vasos de plantas e o vetor da dengue

“…Households were classified as positive or non-positive for a A.aegypti Lartype 1, serotype 2 was also isolated. 3 Vector biology and studies of its behavior indicate that immature forms of A.aegypti can inhabit a wide range of vessels, providing they contain a minimum amount of water. This water may be supplied either by rain or, especially, by the actions of humans in their environment.…”

“…3 In the following years, transmission spread to other regions of São Paulo State, but with a further drawback: in addition to the circulation of dengue sero-changes in behavior, nor were they able to generate genuine community participation. 9 One of the hypotheses raised in the present study is that the educational campaigns and the messages they conveyed, based -even though not always consciously -on the traditional approach, conventionally termed 'transmission pedagogy', did not allow, precisely because of the pedagogical option adopted, for the establishment of an effective code-sharing dialogue relationship between sanitary and commonsense reasoning, a necessary condition for the educational action to have an impact on behavioral change.…”

Aedes albopictus (S) na região de São José do Rio Preto, SP: estudo da sua infestação em área já ocupada pelo Aedes aegypti e discussão de seu papel como possível vetor de dengue e febre amarela

“…No caso da área de Catanduva, a pressão foi exercida por municípios já infestados das DIR IX (Barretos), DIR VII (Araraquara) e DIR VIII (Bauru) 12 . A rápida ocupação da área de Jales está relacionada à pressão exercida por municípios já infestados da própria região de São José do Rio Preto, da DIR VI (Araçatuba) (Pauliquevis Jr C: dados não publicados) e do Estado de Minas Gerais (Fundação Nacional de Saúde: dados não publicados).…”