Malária em usuários de drogas de administração endovenosa associada à soropositividade para HIV

Lo, Shin Shiang; Andrade, José Carlos Rehder de; Condino, Maria Lúcia Fadel; Alves, Maria José Chinelatto Pinheiro; Semeghini, Marinês Gonzales; Galvão, Edvar da Costa

doi:10.1590/s0034-89101991000100004

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“…Este tema, discutido anteriormente 3,6 , chama a atenção para a necessidade de estruturação de medidas de intervenção direcionadas a este tipo de transmissão, pelos serviços de saúde.…”

Section: Materials E Métodounclassified

Aspectos epidemiológicos da malária no Estado de São Paulo, Brasil, 1983 a 1992

1994

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WANDERLEY, D. M. V. et al. Aspectos epidemiológicos da malária no Estado de São Paulo, Brasil, 1983a 1992. Rev. Saúde Publica, 28: 192-7, 1994. São apresentados aspectos epidemiológicos da malária no Estado de São Paulo, baseados nas notificações de casos do período de 1983 a 1992. Foram confirmados 20.200 casos, nos quais em 65,7% foi diagnosticado Plasmodium vivax (P.v.) e em 27,3% P.falciparum (P.f.), sem diferença entre os anos. Também não se constataram diferenças na distribuição quanto ao sexo (85,4% masculino) e faixa etária (63,6% com idade entre 20 e 39 anos). As investigações epidemiológicas demonstraram que em 2,0% a transmissão ocorreu no próprio Estado, em duas áreas bem distintas: área coberta por Mata Atlântica, onde a malária pode ser considerada endêmica, com predomínio de P.v. com baixas parasitemias e onde estão presentes anofelinos do subgênero Kerteszia e área correspondente ao Planalto Paulista, onde a presença de anofelinos do subgênero Nyssorhynchus, associada à circulação de pacientes com malária importada, tem sido responsabilizada por focos de P.v. e P.f.. Constatou-se que 91,6% dos casos procederam de outras regiões, sendo que destes 89,0% se originaram nos Estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará. Verificou-se no decênio o aumento progressivo de casos importados de Mato Grosso, correspondendo a 51,7%, em 1992. Malária induzida por transfusão de sangue ou pelo uso de seringas e agulhas contaminados entre usuários de drogas totalizou 27 e 58 casos, respectivamente. A letalidade observada foi de 5,0/1.000 doentes e esteve associada à infecção por P.f. em primo-infectados com diagnóstico tardio. O estudo do conjunto dessas informações acrescenta subsídios para as ações de vigilância epidemiológica da malária.Descritores: Malária, epidemiologia. Vigilância epidemiológica.

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Section: Materials E Métodounclassified

Aspectos epidemiológicos da malária no Estado de São Paulo, Brasil, 1983 a 1992

1994

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“…A transmissão ocorre de forma natural por mosquitos vetores do gênero Anopheles ou de forma induzida, por transfusão de sangue ou compartilhamento de agulhas e seringas infectadas com plasmódios 1,2,3 . Na década de 70, em consequência dos programas de erradicação mundial, 53% da população residente em áreas malarígenas ficaram livres do risco da doença.…”

unclassified

Malária autóctone notificada no Estado de São Paulo: aspectos clínicos e epidemiológicos de 1980 a 2007

Couto

Latorre

Santi³

et al. 2010

Rev. Soc. Bras. Med. Trop.

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INTRODUÇÃO: A malária autóctone no Estado de São Paulo caracteriza-se por surtos esporádicos na região oeste e transmissão persistente na região leste onde ocorrem casos oligossintomáticos com baixa parasitemia pelo Plasmodium vivax. Os objetivos deste estudo foram: analisar a completitude das fichas de notificação de malária autóctone; estimar a tendência da incidência de casos autóctones no ESP de 1980 a 2007; analisar o comportamento clínico e epidemiológico dos casos em duas regiões de autoctonia neste período. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo com 18 variáveis das FIN de malária do ESP, analisadas em duas regiões e em dois períodos (1980-1993 e 1994-2007). Fontes de dados: SUCEN/SES/SP, SINAN/CVE/SES/SP e DATASUS. RESULTADOS: A completitude foi superior a 85% em 11 variáveis. A tendência da incidência foi decrescente. Foram notificados 821 casos autóctones, 91,6% na região leste, predominando Plasmodium vivax. A infecção assintomática teve maior porcentagem no segundo período (p<0,001). CONCLUSÕES: A completitude das informações foi considerada satisfatória. As diferenças clínicas encontradas merecem atenção da vigilância epidemiológica que deve lidar com o desafio da infecção assintomática por Plasmodium.

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“…HIV and malaria affect millions of people in overlapping geographical areas. Traditional risk factors for HIV and vivax malaria may apparently be dissociated, which could possibly explain the HIV/PvCo low prevalence reported here compared to similar studies from other vivax endemic regions [43,44,[45][46][47][48][49][50][51][52][53]. Local characteristics may account for the predisposition of HIV/PvCo.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 57%

Should we care about Plasmodium vivax and HIV co-infection? A systematic review and a cases series from the Brazilian Amazon

Del-Tejo¹,

Cubas-Vega²,

Caraballo-Guerra³

et al. 2020

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Background Malaria and HIV are two important public health issues. However, evidence on HIV-Plasmodium vivax co-infection (HIV/PvCo) is scarce, with most of the available information related to Plasmodium falciparum on the African continent. It is unclear whether HIV can change the clinical course of vivax malaria and increase the risk of complications. In this study, a systematic review of HIV/PvCo studies was performed, and recent cases from the Brazilian Amazon were included. Methods Medical records from a tertiary care centre in the Western Brazilian Amazon (2009-2018) were reviewed to identify HIV/PvCo hospitalized patients. Demographic, clinical and laboratory characteristics and outcomes are reported. Also, a systematic review of published studies on HIV/PvCo was conducted. Metadata, number of HIV/PvCo cases, demographic, clinical, and outcome data were extracted. Results A total of 1,048 vivax malaria patients were hospitalized in the 10-year period; 21 (2.0%) were HIV/PvCo cases, of which 9 (42.9%) had AIDS-defining illnesses. This was the first malaria episode in 11 (52.4%) patients. Seven (33.3%) patients were unaware of their HIV status and were diagnosed on hospitalization. Severe malaria was diagnosed in 5 (23.8%) patients. One patient died. The systematic review search provided 17 articles (12 cross-sectional or longitudinal studies and 5 case report studies). A higher prevalence of studies involved cases in African and Asian countries (35.3 and 29.4%, respectively), and the prevalence of reported co-infections ranged from 0.1 to 60%. Conclusion Reports of HIV/PvCo are scarce in the literature, with only a few studies describing clinical and laboratory outcomes. Systematic screening for both co-infections is not routinely performed, and therefore the real prevalence of HIV/PvCo is unknown. This study showed a low prevalence of HIV/PvCo despite the high prevalence of malaria and HIV locally. Even though relatively small, this is the largest case series to describe HIV/PvCo.

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Malária em usuários de drogas de administração endovenosa associada à soropositividade para HIV

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Aspectos epidemiológicos da malária no Estado de São Paulo, Brasil, 1983 a 1992

Aspectos epidemiológicos da malária no Estado de São Paulo, Brasil, 1983 a 1992

Malária autóctone notificada no Estado de São Paulo: aspectos clínicos e epidemiológicos de 1980 a 2007

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