Avaliação de três cepas de vírus rábico, antigenicamente distintas, em camundongos: I - Estudo dos períodos de observação clínica

Abstract

RESUMO: Estudou-se, comparativamente, o comportamento de três cepas de vírus rábico, duas de origem de cão, Jales e Nigéria, e uma de origem de morcego, DR 19, com perfis antigênicos do nucleocapside distintos. Estas cepas foram inoculadas por via intramuscular, na face interna da coxa, em dois grupos de camundongos, com 21 e 28 dias de idade. Os animais foram observados durante 30 dias, levando-se em consideração os períodos de observação clínica (incubação e duração da doença), determinando-se os coeficientes de mortalidade para cada grupo etário e para cada uma das cepas virais, bem como o título infectante de pool de cérebros de cada sub-grupo experimental. Os resultados obtidos permitiram constatar comportamento semelhante entre as cepas Jales e Nigéria, notadamente em relação aos perío-dos de observação clínica e mortalidade, para ambos os grupos etários, diferindo, todavia, quando comparados aos da cepa

Epidemiologia da raiva: caracterização de vírus isolados de animais domésticos e silvestres do semi-árido paraibano da Região de Patos, Nordeste do Brasil

“…A agressividade observada em um dos caprinos, também foi relatada por Hudson et al (1996a) Germano at al. (1988), utilizando MABs do Instituto Pasteur de Paris, encontraram variações antigênicas entre três amostras de vírus rábico isoladas, sendo duas de cães (Brasil e Nigéria) e uma de morcego (Brasil).…”

Análise Da Sazonalidade Da Profilaxia Da Raiva No Hospital Pronto Socorro De Juiz De Fora (Hps) - Minas Gerais

“…É considerada um problema de saúde pública, principalmente em países em desenvolvimento. (BARBOSA et al, 2008) (BRIGGS, 2012) ("Protocolo para tratamento de raiva humana no Brasil", 2009) (GAUTRET; PAROLA, 2012) (GERMANO et al, 1988) De todas as zoonoses é a mais temida, sendo o cão ainda o principal transmissor para o homem, se bem que intervenções humanas em ambientes selvagens através de desmatamentos e garimpagens, pode afetar a transmissão do vírus, aumentando a freqüência de contato entre as pessoas e os animais selvagens. A vacinação em massa de cães e gatos com o objetivo de deter o ciclo de transmissão do vírus é a principal medida de controle da doença, vista pelo Programa de Profilaxia da Raiva, criado em 1973, pelo Ministério da Saúde, apesar do abate em massa de populações caninas ter sido um método muito praticado no passado, não se mostrou efetivo para evitar a propagação da doença e geralmente só serve como conduta alienante para as populações locais, segundo Briggs, 2012.…”

Caracterização biológica, antigência e genética de amostras de vírus da raiva isoladas de animais domésticos e de seres humanos no Estado do Maranhão

“…Para este inóculo, com sintomas produzidos a partir do sétimo dia, também foi assinalado um grupo com sinais de excitação e agressividade antes da morte. Ressalta-se que apesar dos casos originários da mesma espécie animal apresentarem comportamento biológico diferente, os períodos de incubação foram semelhantes, concordando com os achados de Germano et al (1988), que realizando um estudo comparativo de amostras de vírus rábico, não verificaram, em dois isolados de cão antigenicamente distintos, diferenças significantes em relação aos períodos de observação clínica e mortalidade após a inoculação intramuscular no mesmo sistema biológico.…”