O objetivo deste trabalho foi analisar as transformações bioquímicas agudas que ocorrem nos níveis de glicose, CK (creatina quinase) e colesterol, decorrentes do exercício de corrida de 10 km. A amostra foi composta de 12 atletas que treinam regularmente pelo menos 3 vezes por semana, grupo 1 (Atleta), e 12 pessoas que não treinam regularmente, grupo 2 (Não Atleta), todas do sexo masculino, com idades entre 18 e 40 anos, média de 34 anos ± 11,7 para os atletas e média de 22 anos ± 4,23 para os não atletas. Os resultados mostraram que nenhum atleta que treina regularmente sentiu dor muscular tardia, ao passo que dos não atletas, 50% deles relataram que sentiram dor muscular tardia forte ou muito forte. Outro resultado é que a corrida promoveu um aumento do HDL (High Density Lipoprotein) em ambos os grupos, sendo que o HDL foi mais alto nos atletas do que nos não atletas, mostrando que quem treina regularmente tem o HDL mais alto do que quem não treina regularmente. A corrida promoveu uma diminuição no LDL (Low Density Lipoprotein) tanto nos atletas quanto nos não atletas, mostrando também outro benefício do exercício aeróbio. A conclusão que se chega com este estudo é que a pessoa que treina regularmente, após a corrida, não sente dor muscular tardia, tem o nível da CK, que é um marcador de lesão muscular, mais baixo tanto antes quanto após a corrida e que a corrida vai aumentar o nível do HDL e diminuir o nível do LDL, o que mostra que o exercício aeróbio traz ótimas alterações bioquímicas no organismo das pessoas.Palavras-chave: corrida aeróbia, bioquímica, adulto masculino.