Mortalidade por causas violentas no município de São Paulo: II - mortes acidentais

Jorge, Mello; de, Maria Helena Prado

doi:10.1590/s0034-89101980000400007

Cited by 18 publications

(10 citation statements)

References 10 publications

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…No Município de São Paulo, essa tendência ascendente foi ressaltada por Mello-Jorge (1) a partir da década de 1960. Segundo a autora (1), a taxa de mortalidade por homicídio (TMH) no Município passou de 5,9 para 10,3 por 100 000 habitantes entre 1960 e 1975. Desde então, outros estudos (2–5) têm demonstrado a abrangência nacional do problema, a sua gravidade nas capitais e a sobremortalidade da população juvenil do sexo masculino.…”

unclassified

Queda dos homicídios em São Paulo, Brasil: uma análise descritiva

Peres¹,

Vicentin²,

Nery³

et al. 2011

Rev Panam Salud Publica

View full text Add to dashboard Cite

Objetivo Descrever a evolução da mortalidade por homicídios no Município de São Paulo segundo tipo de arma, sexo, raça ou cor, idade e áreas de exclusão/inclusão social entre 1996 e 2008. Métodos Estudo ecológico de série temporal. Os dados sobre óbitos ocorridos no Município foram coletados da base de dados do Programa de Aprimoramento das Informações sobre Mortalidade, seguindo a Classificação Internacional de Doenças, Décima Revisão (CID-10). Foram calculadas as taxas de mortalidade por homicídio (TMH) para a população total, por sexo, raça ou cor, faixa etária, tipo de arma e área de exclusão/inclusão social. As TMH foram padronizadas por idade pelo método direto. Foram calculados os percentuais de variação no período estudado. Para as áreas de exclusão/inclusão social foram calculados os riscos relativos de morte por homicídio. Resultados As TMH apresentaram queda de 73,7% entre 2001 e 2008. Foi observada redução da TMH em todos os grupos analisados, mais pronunciada em homens (−74,5%), jovens de 15 a 24 anos (−78,0%) e moradores de áreas de exclusão social extrema (−79,3%). A redução ocorreu, sobretudo, nos homicídios cometidos com armas de fogo (−74,1%). O risco relativo de morte por homicídio nas áreas de exclusão extrema (tendo como referência áreas com algum grau de exclusão social) foi de 2,77 em 1996, 3,9 em 2001 e 2,13 em 2008. Nas áreas de alta exclusão social, o risco relativo foi de 2,07 em 1996 e 1,96 em 2008. Conclusões Para compreender a redução dos homicídios no Município, é importante considerar macrodeterminantes que atingem todo o Município e todos os subgrupos populacionais e microdeterminantes que atuam localmente, influenciando de forma diferenciada os homicídios com armas de fogo e os homicídios na população jovem, no sexo masculino e em residentes em áreas de alta exclusão social.

show abstract

unclassified

Queda dos homicídios em São Paulo, Brasil: uma análise descritiva

Peres¹,

Vicentin²,

Nery³

et al. 2011

Rev Panam Salud Publica

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Outros têm analisado também o preenchimento de outras variáveis nos óbitos por causas externas (Mello-Jorge, 1980, 1981Pereira & Castro, 1981;Szwarcwald & Castilho, 1986;Souza, 1995a;Souza et al, 1996;Njaine et al, 1997). Alguns desses autores alertaram, quando da apresentação dos dados, das implicações dos altos valores de ignorados encontrados para algumas delas (Souza, 1995b;Souza et al, 1996;Njaine et al, 1997).…”

Section: Discussionunclassified

“…Local de ocorrência do óbito foi uma variável que apresentou alto percentual de preenchimento ao longo de toda a série, semelhante a outros estudos realizados, seja direcionado a avaliar a quantidade de informação existente nas DO (Souza et al, 1996;Njaine et al, 1997) ou a caracterização da população atingida pela mortalidade por causas externas (Mello-Jorge, 1980, 1981Lessa et al, 1995;Lima, 1995;Souza, 1995b;Souza et al, 1997).…”

Section: Variáveis Relativas a Lugarunclassified

Preenchimento de variáveis nas declarações de óbitos por causas externas de crianças e adolescentes no Recife, de 1979 a 1995

2001

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Local e especificação da via: Acidente em cruzamento, em curva, em estrada estadual, em zona rural e zona urbana; Condições da via: se pavimentada, esburacada, mal sinalizada; Presença de defeito no veículo: pneu liso, ausência de freios; Tipo de ser humano: -Sexo: Se homens ou mulheres; -Categoria: Se pedestres, motoristas e passageiros; -Faixa etária: Se crianças, adolescentes, adultos e idosos; -Carteira Nacional de Habilitação: Se indivíduos habilitados à prática da direção e se não-habilitados a práticas de habilitação. , 1972;MELLO JORGE, 1980KOIZUMI, 1984;OTT e col, 1993;KLEIN, 1994;MELLO JORGE e col, 1994;MINAYO, 1994;CET, 1997CET, , 2000ANDRADE, 1998;SCALASSARA e col, 1998 , 1980;KOIZUME, 1984;1985;OTT e col, 1993;KLEIN, 1994;MELLO JORGE e col, 1997a;CET, 1997;SOUZA e col, 1997;ANDRADE, 1998; SCALASSARA e col, 1998; VASCONCELOS e col, 1998; PEREIRA e col, A cidadania, além de um status legal de exercício de direitos, pode ser tomada como respeito ao direito humano e à dignidade; como dever de preservação e de cuidados culturais, ecológicos e ambientais; como capacidade/potência de interferir política e socialmente nas decisões e nos assuntos que norteiam a esfera pública, seja ela estatal ou não, local ou global (BERTASO, 2004, p. 13).…”

Section: Capítulo III Acidente De Trânsito/acidentes De Transportesunclassified

“…• (MELLO JORGE,1980OTT e col., 1993;MINAYO, 1994;KLEIN, 1994;SOUZA e col., 1997;SCALASSARA e col., 1998;DRUMOND JUNIOR e col., 1999;GAWRYSZEWSKI e col., 2000;MESQUITA FILHO, 2003;GAWRYSZEWSKI e col., 2004;FERNANDES e col., 2005;SOUZA e col., 2006;BARBOSA e col., 2007;SOUZA e col., 2007;MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007;MALVESTIO e col., 2008 Outros autores, também, são unânimes em ressaltar o elevado número de acidentes aos fins de semana (MELLO JORGE 1980SOUZA e col., 1997;CET 1997CET , 2000SCALASSARA e col., 1998;BARROS e col., 2003;ANDRADE e col., 2005). BARROS e col. 2003 Os custos diretos referem-se aos gastos médicos que são os impostos a prescrições e ações médicas.…”

Section: Variáveis De Estudounclassified

Caracterização dos acidentes de trânsito e vítimas no município de Rio Branco - Acre

Rocha¹

View full text Add to dashboard Cite

ROCHA GS. Caracterização dos acidentes de trânsito e vítimas no município de Rio Branco/AC. São Paulo; 2009. Dissertação de Mestrado-Faculdade de Saúde Pública da USP. RESUMO Objetivos: O trabalho faz uma caracterização dos acidentes de trânsito e vítimas no município de Rio Branco/AC, no período de 2005 a 2008. Teve, como objetivos, 1. identificar a magnitude dos agravos de acidentes de trânsito: número de veículos envolvidos, tipo de veículos envolvidos, classificação dos envolvidos e natureza dos acidentes; 2. caracterizar vítimas, segundo variáveis: sexo, idade e condição no local do acidente e 3.delinear o perfil do acidente: área, fase do dia, dia da semana, horário e mês. Procedimentos Metodológicos: Estudo transversal, descritivo, utilizou dados secundários de instituições responsáveis pela notificação de acidentes de trânsito: DENATRAN, DETRAN/AC, IML/AC, HUERB/AC e SIM/SESACRE. Definiu-se, como base principal, o banco de dados digital do Departamento Estadual de Trânsito do Acre, cujos dados foram comparados com os do DENATRAN. Em relação à mortalidade, foi realizado pareamento entre dados do DETRAN, SIM e IML. Resultados: Identificaram-se diferenças discrepantes entre dados do DENATRAN e DETRAN. A taxa de motocicletas envolvidas em Acidente de trânsito teve aumento de 17,2% e do automóvel, decréscimo de 7,2%. O número de vítimas aumentou 16,1%; o de vítima fatal, acréscimo de 6,6% e não fatais, de 17,1%. Acidentes de trânsito, no período estudado, aumentaram 14,5%. Quanto à natureza, destacaram-se as colisões/abalroamento 76,5%. O tipo de veículo mais envolvido foi a motocicleta (43,4%). Período do dia de maior ocorrência dos acidentes: tarde (32,2%), seguida de noite (30,8%). Perímetro urbano/rural: 97% ocorreram em área urbana. Os dias da semana de maior ocorrência foram: sábado (18,6%) e o domingo (16,7%). A hora de maior ocorrência foi às 18:00, seguida das 19:00 horas. A proporção de vítimas por acidente manteve-se entre 1,3 e 1,4, durante o período. As faixas etárias mais vulneráveis foram: 30 a 39 (20%), de 20 a 24 anos (19,8%) e 25 a 29, com 17,3%. Vítimas do sexo masculino tiveram destaque nos acidentes, na condição de motociclista (89,8%) e do sexo feminino, como passageira (59,6%). Do total de vítimas, 97,2% corresponderam a vítimas não-fatais. A razão de sexos masculino x feminino, como vítima, correspondeu à proporção de 2:1, em 2005/2007/2008 e 3:1, em 2006. Conclusões: Acidentes e vítimas do trânsito, em Rio Branco, caracterizaram-se de forma bastante diversificada, corroborando com outros estudos, realizados em diversas regiões do Brasil. Chamaram atenção a magnitude e tendência crescente apresentadas por Acidentes de trânsito e vítimas, durante o período estudado, para cujo enfrentamento, foram desenvolvidas ações parciais, isoladas, limitadas a notificações de acidentes/vítimas e atendimentos requeridos, com pequena ênfase em prevenção, não configurando uma política pública, com participação da sociedade e de setores governamentais, envolvidos com a problemática complexa e multifaceta...

show abstract

Mortalidade por causas violentas no município de São Paulo: II - mortes acidentais

Abstract: de 1960, 1965, 1970 e 1975, limitando-

Cited by 18 publications

References 10 publications

Queda dos homicídios em São Paulo, Brasil: uma análise descritiva

Queda dos homicídios em São Paulo, Brasil: uma análise descritiva

Preenchimento de variáveis nas declarações de óbitos por causas externas de crianças e adolescentes no Recife, de 1979 a 1995

Caracterização dos acidentes de trânsito e vítimas no município de Rio Branco - Acre

Contact Info

Product

Resources

About