“…Com isso, o Estado brasileiro amplia seu papel regulador, excluindo "trabalhadores e empregadores da gestão da previdência, cabendo a estes apenas o papel de financiadores" (CARVALHO et al, 2001, p. 31). Somente em 1972 a medicina previdenciária, por meio do Funrural, passa a atender trabalhadores rurais e, em 1973, empregadas domésticas e trabalhadores autônomos (CARVALHO et al, 2001;PAIM, 2003).O perfil epidemiológico da população brasileira, entre as décadas de 1960 e 1980, aponta a coexistência de duas morbidades: a moderna e a da pobreza (PAIM, 2003 (CARVALHO et al, 2001), a qual perdura no imaginário da sociedade, na formação dos profissionais de saúde, nas práticas dos serviços e nos sistemas de saúde.…”