Custobenefício, análise.
INTRODUÇÃOModelo tem sido definido "como representação simbólica da vida real, evidentemente simplificado para permitir um tratamento lógico ou matemático" 10 . Consequentemente, nenhum modelo é capaz de sintetizar toda uma realidade (biopsicossocial), por isso deve ser entendido sempre como instrumento de trabalho aberto a reformulações e adequações, à medida que novos conhecimentos sobre o assunto sejam descobertos ou evidenciados pela sua aplicação prática.Se por um lado, longe está a pretensão do domínio de toda a realidade apontada, por outro lado, esforços deverão ser feitos no sentido de quantificar relações entre alguns dos eventos que constituem parte ("parcela muito pequena") dessa realidade.A formulação de modelos contribui para o aperfeiçoamento daqueles que militam em qualquer área de atividades, especialmente no campo da saúde, no sentido de substituir o hábito de decidir, baseados em meras suposições quando se trata da aplicação de recursos com o objetivo de beneficiar uma determinada coletividade.Vários autores têm apresentado outros modelos, com definições mais ou menos superponíveis. Objetivos, méritos, etapas para sua construção, tipos e parâmetros envolvidos (demográficos, epidemiológicos, operacionais, técnicos, sociais e econômicos) na formulação dos modelos têm sido evidenciados e discutidos 3,5,7,8,9,10,11,12 .Alguns têm distinguido entre modelos de simulação e modelos de decisão 3 . Eviden-