Absenteísmo por doença em mulheres

Abstract

Não obstante a importância crescente do trabalho feminino, este é encarado, na maioria dos países industrializados, com alguma reserva em vista do concenso de que os trabalhadores do sexo feminino apresentam absenteísmo por doença maior que o dos do sexo masculino, com destaque especial às ausências ao trabalha causadas por ginecopatias. É assim que Baetjer 1 , em 1946, afirmava que em uma empresa onde normalmente podem trabalhar mil homens, seriam necessárias 1.014 mulheres para fazer face ao maior absenteísmo por doença destas.É ainda Baetjer 1 que, em seu clássico estudo, afirma que há invariavelmente um excesso de faltas por motivo de doença das mulheres quando comparadas com homens. Assim, para ausências ao trabalho por motivo de doença com duração de 8 ou mais dias, esse excesso seria de 67%, atingindo o elevado valor de 140% em caso de ausências por um ou mais dias. Tais valores são praticamente iguais àque-les citados por Brinton 3 , que encontra um excesso de 68% para ausências de 8 ou mais dias e de 144% para usências de 1 ou mais dias.

Faltas ao trabalho por problemas de saúde na indústria

“…A prevalência de FTS para qualquer duração foi 40,8% entre homens, e 57,5 entre as mulheres 14 . Especificamente com trabalhadores de indústrias metal-mecânicas, a prevalência de FTS por dor orofacial em um período de um ano foi 9,3% 15 .…”

Absenteísmo por motivos odontológico e médico nos serviços público e privado

“…Houve uma predominância do sexo feminino tanto na empresa pública (40,2%), quanto na empresa privada (55,7%), concordando com os achados de Cartaxo (1982), Diacov & Lima (1988) e Danatro (1997). Existe um consenso de que os trabalhadores do sexo feminino apresentam absenteísmo por doença maior que os do sexo masculino, em especial as ausências causadas por ginecopatias (Nogueira & Laurenti, 1975). Apesar disso, Nogueira & Laurenti (1975) concluíram em seu estudo que as ginecopatias são causas pouco importantes de absenteísmo nas mulheres, o que concorda com nosso trabalho, que mostrou serem essas causas somente a quinta colocada em número de ocorrências.…”

“…Existe um consenso de que os trabalhadores do sexo feminino apresentam absenteísmo por doença maior que os do sexo masculino, em especial as ausências causadas por ginecopatias (Nogueira & Laurenti, 1975). Apesar disso, Nogueira & Laurenti (1975) concluíram em seu estudo que as ginecopatias são causas pouco importantes de absenteísmo nas mulheres, o que concorda com nosso trabalho, que mostrou serem essas causas somente a quinta colocada em número de ocorrências. Para Gomes (1986), a mulher apresenta uma sobrecarga de trabalho causada pelo trabalho dentro e fora do lar e pelas preocupações com a família, embora Cartaxo (1982) tenha verificado em seu estudo um maior número de faltas entre mulheres solteiras, geralmente isentas das atividades dentro do lar e das preocupações com a família.…”

“…Os atestados médicos e odontológicos são os únicos instrumentos legais que servem para abonar as faltas ao trabalho por motivo de doença e assegurar o pagamento dos respectivos salários, desde que apresentem a codificação da enfermidade -CID (Nogueira & Laurenti, 1975), conforme especificado por Acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no dissídio da categoria e estatuto municipal (Araçatuba, 2002;Carrion, 1994;Sime, 2000).…”

Principais Fatores De Absenteísmo Na Enfermagem De Um Hospital De Médio Porte Do Sul Catarinense

“…A disponibilidade dessas informações deverá ser muito importante, pois, visto as inúmeras variáveis envolvidas, facilitarão a tomada de decisões das distintas estratégias para sua prevenção. Martins et al (2005) ainda diz que os atestados médicos e odontológicos são os únicos instrumentos legais que servem para abonar as faltas ao trabalho por motivo de doença e assegurar o pagamento dos respectivos salários, desde que apresentem a codificação da enfermidade -CID (NOGUEIRA;LAURENTI, 1975apud MARTINS et al, 2005, conforme especificado por Acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no dissídio da categoria e estatuto municipal. (ARAÇATUBA, 2002;CARRION, 1994;SIME, 2000apud MARTINS et al, 2005.…”