O consumo de vitamina A em Ribeira, São Paulo (Brasil)

Abstract

Em muitas regiões, onde o nível de vida da maioria da população é baixo, o consumo, de vitamina A é inferior ao recomendado. É o que se observa nas zonas do Caribe, América Central e América do Sul, onde o índice de xeroftalmia é elevado. A faixa etária mais atingida por essa deficiên-cia, é aquela situada entre 6 meses e 4 anos de idade 2 .Apesar de sabermos que a carência de vitamina A é mais comum entre os grupos da população que pertencem a baixo nível sócio econômico e que, consequentemente, se alimentam mal e vivem em más condições sanitárias 4 , devemos lembrar que existem localidades onde há abundância de alimentos ricos nesse nutriente e no entanto a população apresenta grandes deficits no consumo.

Revista de Saúde Pública: 50 years disseminating the knowledge in nutrition

“…Studies in this field of knowledge seek to assess the social factors associated with food consumption and methodological aspects dietary intake. The first articles deal with studies developed in the Vale do Ribeira region that applied the weighing method to obtain food consumption data, which showed deficit in intake of vitamin A, calcium, vitamin B 2 , and vitamin C 10 , 40 . In 2013, it published a supplement of articles presenting the results of the first nationwide nutrition survey, conducted in 2008–2009 along with the Family Expenditures Survey, developed by the Brazilian Institute of Geography and Statistics 3 , 5 , 8 , 18 , 22 , 65 , 75 .…”

Consumo alimentar de pré-escolares matriculados nos Centros de Educação e Alimentação do Pré-Escolar (CEAPEs) e de suas respectivas famílias

“…Em pesquisas sobre consumo alimentar, realizadas em várias cidades do interior paulista, verificou-se também baixa ingestão de cálcio e de vitamina A, enquanto que para energia e os demais nutrientes a adequação de consumo foi satisfatória 2,12,13,14,15 .…”

“…A situação alimentar encontrada nos levantamentos realizados em várias cidades do interior do Estado 2,12,13,14,15 , é semelhante àquela verificada no presente estudo (Tabela 2), porém difere bastante daquela observada pelo Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF) 9 , para a Região São Paulo, cujos resultados mostraram ingestão mais elevada de niacina (233%), de cálcio (96,3%), de vitamina A (74,0%) e de vitamina C (231,4%).…”

Distribuição da hipovitaminose A no Brasil nas últimas quatro décadas: ingestão alimentar, sinais clínicos e dados bioquímicos

“…Desta maneira, os autores concluíram que, no grupo estudado, "a hipovitaminose A não deveria ser considerada um problema nutricional de imediata prioridade". Segundo os estudos de Bon & Miguel (1974) 18 e Mazzili (1975) 19 , realizados na mesma área geográfica, o consumo médio diário de vitamina A mostrou-se inadequado em amostra constituída de 28 famílias (197 pessoas) do município de Ribeira e em 105 famílias de Icapara (consumo médio diário com adequação em 10% dos casos) e 56 famílias de Pontal do Ribeira (consumo médio diário com adequação de 15%).…”