Screening for depressive symptoms in older adults in the Family Health Strategy, Porto Alegre, Brazil

Abstract

OBJECTIVETo analyze the prevalence of depression in older adults and associated factors.METHODSCross-sectional study using a stratified random sample of 621 individuals aged ≥ 60 from 27 family health teams in Porto Alegre, RS, Southern Brazil, between 2010 and 2012. Community health agents measured depression using the 15-item Geriatric Depression Scale. Scores of ≥ 6 were considered as depression and between 11 and 15 as severe depression. Poisson regression was used to search for independent associations of sociodemographic and self-perceived health with both depression and its severity.RESULTSThe prevalence of depression was 30.6% and was significantly higher in women (35.9% women versus 20.9% men, p < 0.001). The variables independently associated with depression were: female gender (PR = 1.4, 95%CI 1.1;1.8); low education, especially illiteracy (PR = 1.8, 95%CI 1.2;2 6); regular self-rated health (OR = 2.2, 95%CI 1.6;3.0); and poor/very poor self-rated health (PR = 4.0, 95%CI 2.9;5.5). Except for education, the strength of association of these factors increases significantly in severe depression.CONCLUSIONSA high prevalence of depression was observed in the evaluations conducted by community health agents, professionals who are not highly specialized. The findings identified using the 15-item Geriatric Depression Scale in this way are similar to those in the literature, with depression more associated with low education, female gender and worse self-rated health. From a primary health care strategic point of view, the findings become still more relevant, indicating that community health agents could play an important role in identifying depression in older adults.

Doenças crônicas não transmissíveis e fatores sociodemográficos associados a sintomas de depressão em idosos

“…Essa frequência de depressão é semelhante à de outros estudos nacionais de base populacional, embora a maioria destes tenha utilizado métodos diferentes de rastreamento e pontos de corte mais baixos na EDG-15, o que dificulta a comparação [20][21][22] . Em estudo de rastreamento com a EDG-15 aplicada por agentes comunitários de saúde em idosos cadastrados na ESF do município de Porto Alegre, foi encontrada uma frequência de 30,6% de depressão, com um ponto de corte de 5/6 23 . Em países industrializados, a estimativa da prevalência de sintomas de depressão também varia de acordo com o instrumento utilizado, mostrando prevalências de 25,0% na Espanha, e de 10% a 16% em outros países europeus e também no Canadá 24 .…”

Associação da depressão com as características sociodemográficas, qualidade do sono e hábitos de vida em idosos do Nordeste brasileiro: estudo seccional de base populacional

“…7 A study by Minicuci et al 8 in which 58% of older people with depression were female found that depression was more common among women. In Brazil, Nogueira et al 9 also identified a higher incidence of depression among elderly women (around 35.9%) in a study in Porto Alegre (RS).…”

“…9,10 The influence of factors such as the level of schooling and marital status of the elderly individual on the onset of senile depression still causes disagreement in literature, 11 with some studies finding that people without a steady partner are at greater risk of depression than those living with a partner. 12 In addition to these factors, sleep disturbances such as Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS), Excessive Daytime Sleepiness (EDS) and insomnia seem to be related to depressive symptoms among the elderly.…”

Depressive symptomology in elderly assets and non-assets / Sintomatologia depressiva em idosos ativos e não ativos / Sintomatología depresiva en activos activos y no activos

“…Este quantitativo de mulheres coaduna com os dados da população brasileira, a qual é composta por 51,5% de mulheres e de 48,52% homens, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015 (13) . Houve uma prevalência significativa da sintomatologia depressiva nas mulheres sendo elas, a maioria em todos os sintomas estudados, dado que está em consonância com outros estudos, os quais evidenciaram um aparecimento maior de sintomas depressivos em mulheres (14) . Sendo possível deduzir que esse resultado se deve ao fato que as mulheres sofrem varias flutuações hormonais durante os estágios de sua vida, e sobrecarga de funções sociais (15) .…”