<div>O presente manifesto tem o objetivo de estruturar uma posição ético-política feminista para analistas</div><div>de políticas e gestores em gênero e sexualidades. Afirma, sob o conceito de “escuta ativa”, o poder e a</div><div>reflexividade como dimensões a receberem investimento por parte desses sujeitos, o que remeteria suas práticas</div><div>administrativas ao paradigma feminista. Amplia as tarefas sob responsabilidade de gestores comprometidos com</div><div>a transformação e justiça sociais, dizendo que não basta cumprirem suas funções administrativas usuais, mas a</div><div>necessidade de escutarem ativamente os grupos em situação de violência e desigualdade e, na medida do</div><div>possível, assumirem uma posição feminista e queer. Conclui com a posição de que a construção de uma</div><div>sociedade com justiça social e igualdade de direitos para os grupos vulneráveis à violência e em situações de</div><div>desigualdade, é um compromisso de todos e todas que só será alcançado no âmbito das políticas públicas se o</div><div>conjunto de gestores se sensibilizarem em relação às hierarquias de gênero e sexuais.</div>