“…Tendo como referências a investigação da estrutura do setor cinematográfico nacional e as teorias de alianças estratégicas, o cinema (em especial, o elo da produção) foi compreendido sob seu aspecto mercadológico (KIRSCHBAUM, 2006;LAMPEL;SHAMSIE, 2003;MATOS;GUI-MARÃES;MATTA;SOUZA, 2009;MARTIN;MILLER, 2009), à semelhança do que ocorre em países como Estados Unidos, França e Itália, onde a indústria mantém uma estrutura com custos fixos, orientação a metas e retenção de competências e talentos no setor. Tal postura significa que foram deixadas de lado (ou tratou-se com menor profundidade) outras abordagens, tais como os efeitos da tecnologia na estética cinematográfica (GERBASE, 2003), a discussão sobre políticas públicas para a indústria nacional (CALABRE, 2011;FORNAZARI, 2006;MINISTÉRIO DA CULTURA, 2000;REIS, 2007;SÁ NETO, 2004;XAVIER;ALMEIDA;STURM;CALIL, 2004) e os condicionantes da demanda pelo consumo de cinema e o investimento em salas de projeção no Brasil (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, 2000;EARP;SROULEVICH, 2008;LUCA, 2004;REIS, 2007;SLONGO;ESTEVES, 2009).…”