Impacto dos recursos da empresa na performance de inovação

Abstract

A abordagem VBR, visão baseada em recursos da empresa (resource-based view of the fi rm), para desenvolver e explorar os benefícios que os recursos internos podem oferecer às empresas, tem sido um tema de impacto na literatura da área de Administração Estratégica. Tem havido grande interesse no papel que os recursos internos da empresa podem assumir na criação de vantagem competitiva, em especial no seu impacto na performance de inovação. Visando um aprofundamento desse tema, este artigo teve como objetivo principal a avaliação da relação de recursos da empresa com a performance de inovação, com ênfase em recursos como a orientação para o mercado, as capacidades gerenciais, a capacidade de conexão com os clientes, os ativos de recursos humanos e a capacidade de inovação. Para tanto, um modelo teórico foi desenvolvido e testado pela aplicação da técnica de modelagem de equações estruturais, em um estudo que envolveu empresas de diversos setores econômicos do Brasil. Os resultados do estudo expõem alguns caminhos pelos quais os recursos, ativos e habilidades empresariais infl uenciam a performance da inovação nas organizações. Marcelo Gattermann Perin PUC-RS Claudio Hoffmann Sampaio PUC-RS Graham HooleyAston University ABSTRACT PALAVRAS-CHAVERecursos internos da empresa, performance, inovação, vantagem competitiva, orientação para o mercado.

Pressupostos Da Prontidão Em Conhecimento Nas Organizações

“…Para somente, então, explorar esse conhecimento em seu núcleo (do inglês core) de competências. Em termos conceituais, a teoria da capacidade absortiva de conhecimento externo para a organização pode ser entendida em quatro estágios (Murtic, 2016): i) primeiramente, por Cohen e Levinthal (1990), quando teorizaram que a organização pode criar valor por meio da assimilação do conhecimento externo; ii) posteriormente Zahra e George (2002) estabeleceram as quatro categorias (aquisição, assimilação, transformação e exploração) divididas em duas dimensões capacidade potencial e capacidade realizada (demonstrada na figura 4); iii) introduziu-se, também, a temática de aprendizagem organizacional aplicada na assimilação, transformação e exploração do conhecimento externo no sentido de criar valor a partir da aprendizagem (Lane;Koka;Pathak, 2006;Perin;Sampaio;Duhá, 2006); iv) por fim, a capacidade absortiva foi dividida em dois tipos: interno e externo (Lewin;Massini;Peeters, 2011).…”

Design thinking e o desenvolvimento de competências dos profissionais do século XXI

“…A competência inovação não foi mencionada pelos entrevistados, apesar de fazer parte das estruturas de competência internacionais WEF (2018), EC (2018) e Battelle for Kids (2019). Uma explicação para este fato pode estar relacionada ao entendimento, por parte desses profissionais, que inovação é uma função da empresa associada ao produto ou ao processo da organização (Gattermann Perin et al, 2007), e não uma competência relacionada à pessoa ou ao profissional. (Battelle for Kids, 2019;EC, 2018).…”

Capital intelectual y competencias distintivas en pymes madereras de Argentina

“…La red de distribución (Spillan & Parnell, 2006) La imagen de la empresa (Gattermann, Hoffmann, & Hooley, 2007) El tipo decanales de distribución (Anand et al, 2006) La relación directa con los clientes finales (Pelham, 1997;Spillan & Parnell, 2006) El tipo de clientes (Pelham, 1997;Spillan & Parnell, 2006) El tipo de proveedores (Wagner, 2006) Recursos tangibles Los recursos financieros/estructura económico financiera (Balakrishnan & Fox, 1993) Los recursos tecnológicos de instalaciones y equipamientos (Kim & Kogut, 1996) Los recursos naturales (Porter, 1985;Vázquez-Barquero, 1999) Capacidades organizativas El sistema de dirección (Grant, 2005) El sistema de fidelización de clientes (Pelham, 1997;Spillan & Parnell, 2006) El proceso de investigación/desarrollo/innovación (Teach, 1990) El proceso de diseño (Helfat, 1994) El sistema de información (Mata, Fuerst, & Barney, 1995) El proceso de aprovisionamiento (Porter, 1985) El sistema de producción (Porter, 1985;Zahra & Das, 1993) El proceso de comercialización y venta (Porter, 1985) El servicio posventa (Porter, 1985) Zona Las áreas geográficas en las que compra (Porter, 1985;Vázquez-Barquero, 1999) Las áreas geográficas en las que produce (Porter, 1985;Vázquez-Barquero, 1999) Las áreas geográficas en las que vende (Porter, 1985;Vázquez-Barquero, 1999) Factores estratégicos La promoción de los productos/servicios (Kotler, 1999) La amplitud de la cartera de productos/servicios (Kotler, 1999) La atención al cliente (Carson & Gilmore, 2000) El precio que tienen los productos/servicios (Spillan & Ziemnowicz, 2003) La exclusividad de los productos/servicios …”

“…Otros autores parten de las competencias distintivas de la empresa y muestran su impacto sobre los resultados, comprobando que son ventajas competitivas de la empresa (Gattermann, Hoffmann, & Hooley, 2007), pero no establecen como se consiguen esas competencias distintivas a partir de los factores. En este trabajo se propone un modelo que enlaza ambos aspectos, determinando la trayectoria de impactos de los factores de competitividad sobre los resultados de la empresa, aplicado a pymes madereras argentinas, que puede extenderse a países en vías de desarrollo en general.…”