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É preciso recomeçar, recomeçar sempre, aprendendo com os erros, compreendendo que a única coisa que permanece é a mudança. Z. Rodrix Como vou contar, e o senhor sentir em meu estado? O senhor sobrenasceu lá? O senhor mordeu aquilo? (...) O senhor... Mê dê um silêncio. Eu vou contar.Mas conto menos do que foi: a meio, por em dobro não contar. Assim seja que o Senhor uma ideia se faça. Altas misérias nossas. Mesmo eu-que, o senhor já viu, reviro retentiva com espelho cem-dobro de lumes, e tudo, graúdo e miúdo, guardomesmo eu não acerto no descrever o que passou assim, (...) Agora que mais idoso me vejo, e quanto mais remoto aquilo reside, a lembrança demuda de valor-se transforma, se compõem em uma espécie de decorrido formoso. O senhor vai pondo seu perceber. A gente vive repetido, o repetido, e, escorregável, num mim minuto, já está empurrado noutro galho. Acertasse eu com o que depois sabendo fiquei, para de lá de tantos assombros... Um está sempre no escuro, só no último derradeiro é que clareiam a sala. Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente no meio da travessia Guimarães Rosa RESUMO CHIAVEGATO FILHO, L.G. Trabalho e saúde: estudo com profissionais médicos do Sistema Único de Saúde de Jaguariúna (SP), na perspectiva da Clínica da Atividade. 2010. 199f. Tese
É preciso recomeçar, recomeçar sempre, aprendendo com os erros, compreendendo que a única coisa que permanece é a mudança. Z. Rodrix Como vou contar, e o senhor sentir em meu estado? O senhor sobrenasceu lá? O senhor mordeu aquilo? (...) O senhor... Mê dê um silêncio. Eu vou contar.Mas conto menos do que foi: a meio, por em dobro não contar. Assim seja que o Senhor uma ideia se faça. Altas misérias nossas. Mesmo eu-que, o senhor já viu, reviro retentiva com espelho cem-dobro de lumes, e tudo, graúdo e miúdo, guardomesmo eu não acerto no descrever o que passou assim, (...) Agora que mais idoso me vejo, e quanto mais remoto aquilo reside, a lembrança demuda de valor-se transforma, se compõem em uma espécie de decorrido formoso. O senhor vai pondo seu perceber. A gente vive repetido, o repetido, e, escorregável, num mim minuto, já está empurrado noutro galho. Acertasse eu com o que depois sabendo fiquei, para de lá de tantos assombros... Um está sempre no escuro, só no último derradeiro é que clareiam a sala. Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente no meio da travessia Guimarães Rosa RESUMO CHIAVEGATO FILHO, L.G. Trabalho e saúde: estudo com profissionais médicos do Sistema Único de Saúde de Jaguariúna (SP), na perspectiva da Clínica da Atividade. 2010. 199f. Tese
RESUMO Mudanças ocorridas nas estruturas e nas formas de organização do trabalho no final do século XX geraram transformações nas relações laborais, atingindo trabalhadores de empresas privadas e públicas. Neste contexto, realizou-se pesquisa visando analisar as implicações da organização e do cotidiano de trabalho na saúde de servidores técnico-administrativos que executam trabalhos de manutenção em uma universidade pública. Foram realizadas 12 entrevistas individuais, semiestruturadas, com servidores vinculados à Prefeitura de uma universidade federal do sul do país, em 2006. Por meio da análise de conteúdo foram identificadas quatro categorias de análise, duas das quais são aqui apresentadas: cotidiano laboral e condições/organização do trabalho. Evidenciou-se nos discursos o pouco investimento da universidade na área de manutenção. Muitos trabalhadores relataram transtornos físicos vinculados ao trabalho. Conclui-se que o trabalho realizado tem potencial para causar danos à saúde. O replanejamento e o investimento no setor de manutenção poderiam melhorar a qualidade dos processos de trabalho e da saúde dos trabalhadores.
As organizações de trabalho indicam dificuldades em cumprir a lei de contratação de trabalhadores com deficiência. A gestão dos indivíduos com deficiência inseridos no mercado formal envolve articulação entre suas vivências e as demandas desse contexto. Este estudo investigou as vivências subjetivas de deficientes auditivos e deficientes físicos de uma empresa de grande porte no Vale do Paraíba Paulista, em 2010. Trata-se de uma pesquisa qualitativa por meio de seis estudos de casos, utilizando-se entrevistas, cuja análise de conteúdo foi feita à luz da Psicodinâmica do Trabalho. Os resultados apontaram aspectos de sofrimento no trabalho oriundos do desgaste físico ou psíquico e da falta de reconhecimento no trabalho, que reativam estratégias defensivas frente às situações adversas, como a concepção de deficiência vigente nesse contexto. Como aspectos de prazer, estar empregado gera autonomia e senso de competência. Conclui que as vivências de sofrimento desses deficientes sobrepõem-se às de prazer no trabalho e que a visão de deficiência que prevalece dificulta seu crescimento profissional e uma legítima inclusão ao trabalho. Sugere um melhor equacionamento dos processos de gestão na organização, considerando a visão desses trabalhadores, para a ressignificação das concepções de deficiência, o efetivo cumprimento da lei e ainda minimizar os riscos à sua saúde mental.
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