“…Devido a essa atração histórica que a cultura francesa imprimira no seio das elites (Fachin & Cavedon, 2003), um fenômeno que se pôde, via de regra, observar em outros países da América Latina (Bonnafous, 1953), esse substrato histórico se revelará de maneira favorável a partir do fim do século XX, com uma abertura maior a produções em língua francesa de obras que versavam sobre trabalho, organizações e economia. Tal fenômeno será favorecido pelo fato de que muitos professores brasileiros viriam a fazer seus estudos de doutorado na França e, mais tarde, também na província de Quebec, num momento em que a comunidade brasileira das Ciências Administrativas buscava, entre outras coisas, algumas alternativas ao pensamento anglo-saxão dominante nessa área do conhecimento (Bertero, Caldas, & Wood, 1999;Cassundé, Barbosa & Mendonça, 2016;Fachin, 2014;Fachin & Cavedon, 2003;Fischer, 1985;Motta, 1990;Paula, Maranhão, Barreto, & Klechen, 2010;Torres & Gonçalves, 1991;Vergara, 2006;Waiandt, 2018).…”