2006
DOI: 10.1590/s0034-73292006000200001
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As relações em eixo: novo paradigma da teoria das relações internacionais?

Abstract: As relações em eixo -novo paradigma da teoria das relações internacionais?The IntroduçãoDesde 1870, as relações franco-alemãs e argentino-brasileiras evoluem, submetidas aos condicionalismos regionais respectivos, porém de modo amplamente coincidente quanto à forma gradativa, já que à rivalidade permanente que as dominou inicialmente, sucedeu-se uma fase assente numa base de cooperação, que alcançaria, depois, uma cooperação verdadeiramente suportada por parcerias estratégicas -ligando especialmente os lídere… Show more

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“…De acordo com Raquel Patrício (2006), os Estados que compõem as relações em eixo atuam como forças motrizes em um entendimento bilateral de cooperação que se estende para os países vizinhos, catalisando o processo de integração regional, ou seja, estes Estados acabam por atuarem como o eixo de gravitação regional. As relações em eixo podem ser compreendidas como um novo conceito paradigmático para as relações internacionais e definidas como: (...) uma relação especial estabelecida entre duas potências que fazem fronteiras vivas e desenvolvem profícua complementaridade econômica, numa primeira fase assentando sobre rivalidades mútuas que evoluem, num segundo momento, para um comportamento cooperativo (PATRÍCIO, 2006, pg.6).…”
Section: As Teorias De Integração Regionalunclassified
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“…De acordo com Raquel Patrício (2006), os Estados que compõem as relações em eixo atuam como forças motrizes em um entendimento bilateral de cooperação que se estende para os países vizinhos, catalisando o processo de integração regional, ou seja, estes Estados acabam por atuarem como o eixo de gravitação regional. As relações em eixo podem ser compreendidas como um novo conceito paradigmático para as relações internacionais e definidas como: (...) uma relação especial estabelecida entre duas potências que fazem fronteiras vivas e desenvolvem profícua complementaridade econômica, numa primeira fase assentando sobre rivalidades mútuas que evoluem, num segundo momento, para um comportamento cooperativo (PATRÍCIO, 2006, pg.6).…”
Section: As Teorias De Integração Regionalunclassified
“…De acordo com Raquel Patrício (2006), o principal ponto de discórdia entre França e Alemanha no pós-Segunda Guerra era o problema siderúrgico do Sarre e do Ruhr, que ressaltava o medo e a desconfiança entre os Estados. Nesse sentido, controlar a produção franco-alemã do carvão e do aço, por meio de uma instituição supranacional, era necessá-rio para tornar qualquer esforço de guerra materialmente impossível e impraticável, bem como para constituir uma terceira via, visando ao desenvolvimento europeu, dentro da lógica do sistema bipolar que se estruturava no sistema internacional.…”
Section: O Eixo Franco-alemão E a Integração Europeiaunclassified
“…Pese a presentar limitaciones, los estudios tradicionales sobre la integración europea brindan una buena contribución para el trabajo aquí realizado: el ejemplo de las lecciones sobre la importancia de la cooperación y de la integración regional para el cambio de diná-micas de enemistad/amistad (Buzan y Waever 2003;Patrício, 2006). El caso europeo no solo demuestra la 'paz negativa' como uno de los Regionalismo y seguridad sudamericana: ¿son relevantes el Mercosur y la Unasur?…”
Section: La Dimensión De Paz Y Seguridad En Las Teorías De Cooperacióunclassified
“…En 1979 con la firma del Acuerdo Tripartito para el aprovechamiento hídrico de la cuenca del Paraná por parte de Argentina, Brasil y Paraguay, la dinámica del conflicto o enemistad -en la acepción de Buzan y Waever (2003)-, comenzó a cambiar hacia relaciones donde predominaba la cooperación o 'amistad'. Se destacaban también los entendimientos recíprocos sobre la política nuclear firmados entre los dos países, inclusive son normalmente señalados como un momento de ruptura histórica en los patrones de conflicto entre Brasil yla potencia platina (Patrício, 2006;Vizentini, 2006). Dos aspectos son dignos de notar sobre esos eventos.…”
Section: El Mercosur Como Un Régimen De Seguridad Regionalunclassified
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