Isolamento de Streptococcus pyogenes em indivíduos com faringoamigdalite e teste de susceptibilidade a antimicrobianos

Abstract

Palavras-chave: Streptococcus pyogenes, faringoamigdalite, infecção estreptocócica.

Untitled

“…In Spain, a similar work verified a prevalence of 6% in asymptomatic schoolchildren [13]. Another study carried out by Scalabrin et al [14], presented higher results compared with the above mentioned, which 15 (25.90%) from the 58 participants had positive culture for EBHGA collected in pharyngotonsillitis. Following the recommendations of the CLSI 2016 it is noted that, one of the beta-lactam antibiotics tested, penicillin, remains one of the main drugs of choice for the treatment of infections caused by EBHGA, considered universally sensitive to penicillin's [7].…”

“…For this reason, it is important to test penicillin through in vitro analysis by using the antibiogram, in order to obtain relevant data about the efficiency of this drug. Regarding resistance and sensitivity to antimicrobials, Scalabrin [14] reports that all the samples tested showed a high sensitivity to penicillin. Other studies, such as those by Lopardo et al [15], also show their efficacy.…”

Perfil De Resistência Antimicrobiana Em Amostras De Secreção De Orofaringe Na Região Do Cariri Cearense No Período De 2018 a 2019

“…Foram avaliadas 132.124 amostras positivas de secreção de orofaringe e de escarro com os testes de antimicrobianos, nos quais revelaram 85.691 (64,85%) sensíveis, 43.338 (33,05%) resistentes e 3.099 (2,35%) de caráter intermediário em relação à sua eficácia aos antibióticos utilizados. Além disso, foi revelado o perfil de maior prevalência dos microrganismos nas amostras 4 como um dos que mais habituam a região da orofaringe e um dos principais causadores das infecções estreptocócicas humanas como: amigdalite, escarlatina, erisipela e o impetigo contagioso (SCALABRIN, 2003;FERREIRA et at., 2001). Nesse sentido, quando as complicações são geradas por uma alta resistência aos antibióticos ou pelo diagnóstico tardio, processos mais graves como glomerulonefrite e sepsemia podem ocorrer.…”

“…Em relação aos antimicrobianos mais ineficazes quando comparados ao total de vezes utilizado nas amostras de orofaringe e escarros são: Ácido Nalidíxico (com grau de resistência de 60,34%), Ampicilina (62,28%), Cefalotina (46,12%), Cefepima (41,3%), Clindamicina (50,22%), Eritromicina (61,24%), Oxacilina (63%) e Trimetropim/Sulfametoxazol (53,12%). Nessa perspectiva, observa-se que dentro das opções do tratamento medicamentoso de primeira escolha descrito na literatura para faringite, quando comparados aos resultados avaliados, uma falha terapêutica em média de 54,70%, evidenciando a necessidade de mudanças comportamentais e indicações empíricas de certos antibióticos (SCALABRIN, 2003;MACHADO et al, 2011). Ressalta-se, que dentre as medicações mais utilizadas de forma empírica para infecções de orofaringe, como a Amoxicilina, tal estudo avaliou sua apresentação com o acréscimo do Ácido Clavulânico, utilizado especialmente na suspeita de cepas produtoras de betalactamase resistentes à tal antibiótico em sua forma simplificada, sendo observado uma resistência em 20,02% das amostras analisadas, além dos 6,07% de sensibilidade com aumento da exposição, demostrando uma resistência já consolidada em diversos tratamentos na região do Cariri cearense.…”