2008
DOI: 10.1590/s0034-71672008000400005
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Representações sociais sobre o cuidar do doente mental no domicílio

Abstract: O presente estudo tem como objetivos apreender e analisar as representações sociais construídas pela família sobre o cuidar do doente mental no domicílio e orientado pela Teoria das Representações Sociais. O campo de estudo foi o Centro de Saúde Mental Professor Aristedes Novis, em Salvador-BA, os sujeitos da pesquisa foram 100 familiares que cuidam de doentes mentais em casa. Os dados pela Análise de Conteúdo categorial temática de Bardind e pela da Análise Fatorial de Correspondência, através do software Tri… Show more

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“…Se isso não é mais possível, se a assistência extra-hospitalar e a reinserção social são as metas da reforma, as famílias têm apresentado resistências para se engajar nos projetos terapêuticos. Quando a internação era a única alternativa, o peso que representa um indivíduo acometido por uma doença crônica era reduzido, como apontam nossos participantes e a literatura (CAMPOS;SOARES, 2005;SADIGURSKY, 2008;CAMATTA;SCHNEIDER, 2009). Assim, "frente ao impacto do adoecimento, as possibilidades de trocas afetivas que, de fato, sejam verdadeiras ficam reduzidas, impondo aos familiares a vivência de sentimentos e emoções que são difíceis de elaborar e entender" (BORBA; SCHWARTZ; KANTORSKI, 2008, p. 589).…”
Section: Resultados E Análise Sobre Os Usuários E Seus Familiaresunclassified
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“…Se isso não é mais possível, se a assistência extra-hospitalar e a reinserção social são as metas da reforma, as famílias têm apresentado resistências para se engajar nos projetos terapêuticos. Quando a internação era a única alternativa, o peso que representa um indivíduo acometido por uma doença crônica era reduzido, como apontam nossos participantes e a literatura (CAMPOS;SOARES, 2005;SADIGURSKY, 2008;CAMATTA;SCHNEIDER, 2009). Assim, "frente ao impacto do adoecimento, as possibilidades de trocas afetivas que, de fato, sejam verdadeiras ficam reduzidas, impondo aos familiares a vivência de sentimentos e emoções que são difíceis de elaborar e entender" (BORBA; SCHWARTZ; KANTORSKI, 2008, p. 589).…”
Section: Resultados E Análise Sobre Os Usuários E Seus Familiaresunclassified
“…É esta aproximação que nos interessa, na medida em que estão em voga hoje diversos princípios orientadores para o trabalho em saúde mental, que estão exercendo uma função paradigmática. Tais princípios são diferentes dos outrora vigentes e, sendo assim, seus efeitos se materializam de outros modos no cotidiano dos indivíduos que são alvo desse cuidado (CAMATTA; SCHNEIDER, 2009;SADIGURSKY, 2008;CAMPOS;SOARES, 2005).…”
unclassified
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“…Em situações de convivência continua com essa realidade a família caracteriza-se por sintomas típicos de ansiedade, apresentando ainda conflito interior e sentimentos como tristeza e angústia no cotidiano de cuidar do familiar que possui transtorno mental (11,12) . Um dos momentos críticos que a família vivencia é o de crise, pois os familiares deste estudo revelam a angústia de não saber o que fazer para que a crise acabe, e a vida volte ao normal.…”
Section: Cotidiano Familiar: As Dificuldades Sendo Reveladas Em Meio unclassified
“…Nesse pensar, acreditamos ser importante que o enfermeiro desperte para o fato de que talvez o mais importante não seja a doença, mas sim, seus significados e o que estes podem provocar no seio familiar (15) . Para isto se faz necessário adotar medidas destinadas a encontrar caminhos que levem à almejada reforma nas ações e nos serviços de saúde mental / psiquiatria (16) . Ao interagir de uma forma autêntica com o doente mental e sua família, o enfermeiro "favorece a busca e o encontro do sentido da vida e do sofrimento dos seus pacientes e ao realizar tal tarefa ele próprio encontra o sentido de sua vida, por autotranscender-se e insistentemente maximizar sua função terapêutica por ir ao encontro da parte inatingível do ser, o seu espírito" (17) .…”
Section: Para O Futuro Não Penso Nada Diferente Do Que é Agora Nada unclassified