2003
DOI: 10.1590/s0034-71672003000300007
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A enfermagem frente a problemas de relacionamento na família

Abstract: Foi só nos últimos anos, mais precisamente a partir da década de 80, que começamos a observar na literatura uma preocupação por parte da enfermagem brasileira em dar conta de um novo/velho objeto de trabalho, que é a família; preocupação esta que, ao mesmo tempo, tem representado um desafio e, para transpô-lo, temos verificado uma busca constante de conhecimentos, tendo em vista a criação e desenvolvimento de um referencial teórico que fundamente a assistência de enfermagem à família. Neste sentido, vários est… Show more

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“…A literatura tem sido reiterativa em mostrar a importância deste tema, seja para a discussão da satisfação da família com relação à assistência, seja para avaliar que tipo de interação é estabelecida entre familiares acompanhantes e membros da equipe de saúde (1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8) . Ainda que alguns destes estudos (5)(6) tenham utilizado abordagens teóricas fundamentadas nos aspectos antropológicos, entretanto, não avançam nos aspectos dos poderes e das forças culturais que permeiam as relações da equipe com os familiares acompanhantes, dentro do locus hospitalar, principalmente no que diz respeito à inserção da família neste cenário e às permissões e normalizações que são estabe-lecidas no dia-a-dia dos processos de admissão, permanência e altas das unidades de internação. O desenvolvimento recente de duas etnografias (já concluídas) realizadas em cenários assistenciais diferenciados, porém ambas envolvendo crianças e suas famílias (9)(10) , indica algumas similaridades e diferenças no modo como as famílias convivem e lidam com as regras institucionais e com os profissionais da equipe, bem como no modo como a pró-pria equipe interpreta os movimentos das famílias, envolvendo-se e convivendo com as mesmas em meio a prescrições e regras, durante o período da internação.…”
Section: Introductionunclassified
“…A literatura tem sido reiterativa em mostrar a importância deste tema, seja para a discussão da satisfação da família com relação à assistência, seja para avaliar que tipo de interação é estabelecida entre familiares acompanhantes e membros da equipe de saúde (1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8) . Ainda que alguns destes estudos (5)(6) tenham utilizado abordagens teóricas fundamentadas nos aspectos antropológicos, entretanto, não avançam nos aspectos dos poderes e das forças culturais que permeiam as relações da equipe com os familiares acompanhantes, dentro do locus hospitalar, principalmente no que diz respeito à inserção da família neste cenário e às permissões e normalizações que são estabe-lecidas no dia-a-dia dos processos de admissão, permanência e altas das unidades de internação. O desenvolvimento recente de duas etnografias (já concluídas) realizadas em cenários assistenciais diferenciados, porém ambas envolvendo crianças e suas famílias (9)(10) , indica algumas similaridades e diferenças no modo como as famílias convivem e lidam com as regras institucionais e com os profissionais da equipe, bem como no modo como a pró-pria equipe interpreta os movimentos das famílias, envolvendo-se e convivendo com as mesmas em meio a prescrições e regras, durante o período da internação.…”
Section: Introductionunclassified
“…A família é o grupo social dinâmico, cuja concepção varia de acordo com a cultura e com o momento histórico, econômico e social. Para Marcon;Waidman (2003) a enfermagem vem se preocupando com a família no sentido de assistí-la, criando instrumentos próprios e valorizando as pesquisas nas situações concretas vivenciadas pela família em seu cotidiano, compreendendo as suas relações com o meio em que vivem e como elas ocorrem na realidade. Felício (2003) considera que após um diagnóstico de uma doença grave, é essencial que a família se coloque como uma força positiva para o paciente neste momento difícil de sua vida, apesar de se observar que em alguns casos a família responde bem a essa nova condição de vida, mas outras possuem reações não cooperativas, levando em consideração que as relações familiares já eram deficitárias antes mesmo do adoecimento daquele membro familiar.…”
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