A contribuição da ABEn/SC nos 75 anos da ABEn

Abstract

RESUMO: Trata 0 presente trabalho da trajet6ria da ABEn-SC, desde sua criar;:ao em 13 de marr;:o de 1962 ate a presente data . Faz referencia a precaria situar;:ao da Enfermagem na decada de 60 e a insuficiencia de profissionais existentes no Estado, a epoca, razao principal da criar;:ao da Ser;:ao. Comenta as atividades desenvolvidas, procurando decodificar a natureza e as atitudes assumidas pela Associar;:ao, diante dos impactos sociais, e a postura polftica junto aos 6rgaos publicos. Fala sobre os meios utilizados para a divulgar;:ao da profissao e atualizar;:ao profissional. Cita os eventos que a Ser;:ao vem promovendo ou colaborando, os parceiros de quem tem recebido apoio e como vem divulgando suas atividades.PA lAVRAS-CHAVE: hist6ria da Enfe rmagem, organizar;:6es nao governamentais, ciencias sociais, sociedades de Enfe rmagem INTRODUCAoNo inicio da decada de 60 a situac;ao da Enfermagem em Santa Catarina era bastante precaria. Segundo Cardoso (1994), citada por Borenstein (1994, p. 28) "A decada de 60 fo i muito dificil, havia carencia em todos os aspectos, 0 pessoal era semi-analfa beto, contratado sem concurso publico, por influencia politica; havia fa lta de material, de uma organizac;ao nos servic;os de saude existentes e principalmente, a fa lta de uma vontade politica ... ". 0 pessoal de Enfermagem, empregado pelo Governo do Estado, incluindo 0 enfermeiro, recebia um salario irris6rio. Haviam proj etos para novos hospitais e alguns ja estavam sendo construidos. A Enfermagem nos hospitais existentes estava sob a responsabilidade das Religiosas, no entanto, poucos desses hospitais tinham na chefia uma religiosa enfermeira.No Departamento Autonomo de Saude Publica (DASP) atuavam enfermeiras da Fundac;ao. Servic;o Especial de Saude Publica (SESP) e do Servic;o de Tuberculose, 0 que Ihes garantia autonomia e poder de decisao.Conscientes das dificuldades, as enfermeiras que atuavam no Estado entenderam que, s6 uma atuac;ao organizada junto aos orgaos publicos poderia modificar a situac;ao do exercicio da Enfermagem. Era indispensavel que se unissem. Algumas eram filiadas a ABEn-RS porem, a distancia dificultava a participac;ao. Pensaram, entao, em criar a ABEn-SC e para tal seria necessario um minimo de 10 profissionais associ ados. Atraves da consulta ao Servic;o de Estatistica do Estado de Santa Catarina (Borenstein, 1994, p. 35) constataram a existencia de 11 enfermeiras atuando no Estado: 07 Religiosas -03 em Florianopolis e 04 no Interior, e 04 leigas -02 em Florian6polis e 02 no Interior.Sob a lideranc;a da Irma Cacilda Hammes, foram contactadas todas as onze profissionais e elaborada uma pro posta de regimento interne que foi encaminhada a ABEn.