“…Devemos sim, adentrar o espectro da Educação Inclusiva, que busca compreender todos os alunos e cada um deles como parte da diversidade humana e merecedores de atenção especial, cada um em sua especificidade em um contexto social, e no qual o professor possui outro papel que não aquele demandado pelas abordagens tradicionais da Educação, a que Paulo Freire (1987) Os tiques podem ser simples (apenas um grupo muscular) ou complexos (associação de grupos musculares) e, geralmente, iniciam-se nos ombros ou na cabeça, com piscadelas, espasmos faciais, volteio dos olhos e contorções da língua, evoluindo para movimentos associados, como contrações ou extensões de segmentos corporais, pisada estereotipada, inclinação do corpo, pulos, chutes, agachamentos, ajustes da roupa, toques ou arremessos de coisas, autoagressão; e para emissões sonoras na forma de escarros, arrotos, grunhidos, gemidos, assovios, fungação ou gritos e frases inteiras de conteúdo religioso, obsceno e escatológico (coprolalia), autorrepetição vocal (palilalia) ou imitações vocais (ecolalia), imitações motoras (ecocinese e ecopraxia), gestos obscenos (copropraxia) e uso aleatório, repetitivo e descontextualizado de palavras em frases. Além disso, na ST, sintomas como convulsões, distúrbios comportamentais e descoordenação ou agitação motoras podem estar presentes (MERCADANTE et al, 2004;RAMALHO et al, 2008).…”