Imunogenicidade da vacina contra hepatite B iniciada precocemente em pré-termos: implicações para a prevenção

Abstract

Infections by the hepatitis B virus (VHB) that occur during infancy, acquired from a mother carrying the virus, account for 40% of all infections and are of great clinical and epidemiological relevance worldwide. Despite the acute infection being symptomatic in less than 10% of children, the development of a chronic infection and its consequences, after an acute infection, is inversely proportional to age of exposure. The risk of a chronic infection is at a maximum (70-90%) in children who acquire an infection during the perinatal period and it is these children that constitute the main virus reservoir for spreading the infection to other individuals.The hepatitis B virus can be transmitted from mother to child during pregnancy. However, perinatal exposure to maternal blood and genital secretions is the most efficient means of transmission and can affect between 65 and 93% of newborn babies (NB) whose mothers are infected and carry the e antigen (HBeAg), while the risk of infection (0 to 19%) is lower in the absence of this marker. Even if children do not acquire a perinatal infection, they remain at risk of acquiring an infection by horizontal transmission by means of close contact with their mothers.The measures available for perinatal VHB transmission prevention are highly effective. Data originating in Asian countries, with elevated endemicity of infection, indicate that full term NB given a combination of human hepatitis B hyperimmune immunoglobulin (HGIG) and the VHB vaccine soon after birth, present an effective level of protection of between 85 and 95%, even when the mother is HBe antigen positive and does not have anti-HBe antibodies. Even vaccination regimen using VHB vaccine in isolation during the perinatal period prevent 70 to 85% of vertical transmission cases, depending on the frequency of HBeAg markers in the population and also confer protection against post-natal infection. 1 The protective efficacy of hepatitis B vaccination is associated with the development of anti-HBs antibody

Amazônia: tópicos atuais em ambiente, saúde e educação - Volume 2

“…Nota-se que há pouca diferença de ocorrência de casos entre os sexos, o que é condizente com os dados apresentados no Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais (BRASIL, 2015). Isso pode ser explicado pelo fato de a hepatite A ter distribuição universal e a sua transmissão ocorrer pela via oral-fecal ocorre principalmente pela ingestão de água, alimentos e objetos contaminados (FERREIRA et al 2002;LEVINSON;JAWETZ, 2005;PINHATA, 2004;SILVA et al, 2002).…”

Epidemiologia Da Hepatite a No Município De Santarém Nos Anos De 2010 a 2015

“…Nota-se que há pouca diferença de ocorrência de casos entre os sexos, o que é condizente com os dados apresentados no Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais (BRASIL, 2015). Isso pode ser explicado pelo fato de a hepatite A ter distribuição universal e a sua transmissão ocorrer pela via oral-fecal ocorre principalmente pela ingestão de água, alimentos e objetos contaminados (FERREIRA et al 2002;LEVINSON;JAWETZ, 2005;PINHATA, 2004;SILVA et al, 2002). Estes dados podem ser justificados pelo fato de que em regiões mais desenvolvidas, a transmissão clássica por água e alimentos contaminados diminui à medida que são melhoradas as condições higiênicas, como tem sido observado no Sul e Sudeste do Brasil.…”

Rastreamento, Notificação E Implementação De Ações De Vigilância Relacionadas À Transmissão Vertical De Hepatite B

“…Entretanto, a exposição perinatal é o modo mais eficiente de transmissão, podendo acometer 65 a 93% dos recém nascidos (12) . Esse mecanismo de transmissão ocorre por uma maior exposição mucocutânea da criança ao sangue ou secreção cérvico-vaginal materna.…”