2005
DOI: 10.1590/s0006-87052005000100008
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Componentes da produção, produtividade de grãos e características tecnológicas de cultivares de feijão

Abstract: A utilização de cultivares com elevado potencial produtivo, adaptados ao local de cultivo e de boas características culinárias são de suma importância à cadeia produtiva do feijão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.) do grupo comercial carioca, identificando aqueles superiores quanto aos componentes da produção, produtividade de grãos, e às características tecnológicas, na semeadura "das águas" de 2000. O delineamento experimental foi o de bloco… Show more

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“…Com aproximadamente 15 DAS, verificou-se temperatura média próxima a 10ºC e, a partir de 48 DAS, observou-se temperatura média acima de 30ºC aproximando-se de 40ºC aos 57 e 72 DAS, coincidindo com as fases reprodutivas do florescimento pleno, início da formação das vagens e enchimento das vagens. Essas condições interferiram no número de grãos por vagens que foi de 3,3 na média, sendo muito inferior ao obtido no ano anterior (4,5 grãos por vagem), concordando com os resultados de Didonet (2002) O tempo de cozimento do feijão é influenciado pela cultivar (Durigan et al, 1978;Pimentel et al, 1988;Vieira et al, 1989;Cazetta et al, 1995), tempo transcorrido após a colheita e histórico do armazenamento (Chiaradia & Gomes, 1997;Ramos Júnior, 2002), além das condições ambientais (Bressani, 1989;Lam-Sanchez et al, 1990), do sistema e da temperatura utilizados no processo de cocção.…”
Section: Resultsunclassified
“…Com aproximadamente 15 DAS, verificou-se temperatura média próxima a 10ºC e, a partir de 48 DAS, observou-se temperatura média acima de 30ºC aproximando-se de 40ºC aos 57 e 72 DAS, coincidindo com as fases reprodutivas do florescimento pleno, início da formação das vagens e enchimento das vagens. Essas condições interferiram no número de grãos por vagens que foi de 3,3 na média, sendo muito inferior ao obtido no ano anterior (4,5 grãos por vagem), concordando com os resultados de Didonet (2002) O tempo de cozimento do feijão é influenciado pela cultivar (Durigan et al, 1978;Pimentel et al, 1988;Vieira et al, 1989;Cazetta et al, 1995), tempo transcorrido após a colheita e histórico do armazenamento (Chiaradia & Gomes, 1997;Ramos Júnior, 2002), além das condições ambientais (Bressani, 1989;Lam-Sanchez et al, 1990), do sistema e da temperatura utilizados no processo de cocção.…”
Section: Resultsunclassified
“…Contudo, apenas os genótipos Pérola, OP-S-16 e Gen 96A28-P4-1-1-1-1 obtiveram altas produtividades nas três safras estudadas (Tabela 4). Os resultados de produtividade observados no respectivo trabalho (Tabela 4) demonstraram novamente o potencial produtivo do feijoeiro, sendo superiores aos obtidos na literatura, especificamente para o Estado de São Paulo e de acordo com as épocas estudadas (CARBONELL et al 2003;LEMOS et al 2004;RAMOS JUNIOR et al 2005). Além disso, as diferenças para a produtividade de grãos entre os genótipos de feijoeiro, como também para as épocas de semeadura refletem a interação genótipo-ambiente, relatado por CARBONELL et al (2001 e 2004) e RIBEIRO et al (2004).…”
unclassified
“…A relação encontrada entre menor tempo de cocção com maior percentual de hidratação concorda com os resultados observados por Jacinto et al (1999), que relatam correlação negativa e significativa entre absorção de água e o tempo de cozimento, mas contraria aquele obtido por Dalla Corte et al (2003), que encontraram correlação positiva e alta (r = +0,51), por Carbonell, Carvalho e Pereira (2003), que obtiveram valores de baixa-média magnitude (r = -0,19 a +0,22) entre as variáveis absorção de água e tempo de cozimento e por Ramos Junior, Lemos e Silva (2005), que sugerem ausência desta relação. Provavelmente, a obtenção destas respostas diferenciadas seja em decorrência de falta de padronização metodológica no teste de absorção de água pelos grãos previamente à cocção e/ou de diferenças genotípicas e ambientais.…”
Section: Resultsunclassified
“…Já no tempo de cocção, 63,6% dos genótipos diferiram, com uma média de tempo de 30,7 e 24,6 minutos nos respectivos anos (Tabela 2). É importante salientar que, mesmo deixando os grãos por mais tempo no processo de hidratação, o tempo de cocção médio foi semelhante ao obtido quando os grãos permaneceram apenas por 8 horas prévias na hidratação ( Tabela 1, A existência da variabilidade genética para o teste de absorção de água pelos grãos de feijão tem sido relatada por diversos autores (COSTA; RAMALHO; ABREU, 2001; RAMOS JUNIOR; LEMOS, 2002;RIBEIRO et al, 2003;COELHO et al, 2007b). Este fato sugere que a seleção para essa característica (maior hidratação) pode ser útil na identificação precoce de linhagens com maior facilidade para o cozimento, desde que a correlação existente entre essas características seja de alta magnitude, 92% e 37 minutos de cocção (RAMOS JUNIOR; LEMOS, 2002) e correlação negativa, r = -0,79 para TPS Nobre e r = -0,91 para Pérola (RODRIGUES et al, 2005 (LEMOS et al, 2004).…”
Section: Resultsunclassified