Variação na resistência à ferrugem e na composição do óleo essencial de dois clones de menta

Abstract

Foram estudadas no Centro Experimental de Campinas, entre 1973 e 1976, 450 progênies do clone Samby e 295 do clone Valinhos, ambos da espécie Mentha arvensis L. var. piperascens Malinvaud, que apresentavam alguma resistência à ferrugem causada pelo fungo Puccinia menthae Pers., bom desenvolvimento vegetativo e óleo essencial com alto teor em mentol. As progênies foram obtidas de polinização livre. As plantas que apresentavam pulegona foram eliminadas por seleção olfativa, e as restantes, inoculadas com uredosporos de P. menthae Pers. e, posteriormente, classificadas em três notas de resistência à doença. Em pleno florescimento, as plantas foram destiladas em corrente de vapor, e o óleo essencial obtido analisado em cromatógrafo de gás para avaliação quantitativa de seus componentes principais: mentol, mentona e pulegona. Destacaram-se oito progênies do clone Valinhos e catorze do Samby, respectivamente, mentol entre 75,85-85,18% e 77,12-83,74%, e pulegona entre 0,48-1,36% e 0,94-2,05% pela resistência à ferrugem. Três progênies do clone Valinhos e duas do Samby apresentaram baixos teores do mentol: 56,65, 56,94 e 60,11, e 54,26 e 64,93% respectivamente, semelhantes aos verificados nos óleos desmentolados de M. arvensis L.

Produção e qualidade do óleo essencial de duas espécies de menta cultivadas em soluções nutritivas

“…Utilizou-se a variedade IAC-701 de M arvenis L. devido à sua importância medicinal, comercial e adaptação às condições brasileiras (Maia, 1994 ), além da boa produção agrícola, teor de mentol, óleo essencial (Czepak, 1995) e resistência à ferrugem causada por Puccinía menthae Per., de larga ocorrência no Brasil (Donalísio et al, 1985).…”