Produtividade de clones de seringueira na região de Ubatuba

Abstract

de seringueiras de diversos clones plantados na estação experimental do Instituto Agronômico, em Ubatuba.Material e método -As árvores, contando aproximadamente 11 anos de idade, encontram-se em terreno plano e espaçadas de 7 metros por 2,50 metros. A região localiza-se a 23°06' de latitude sul e 45°03' de longitude oeste. A queda pluvial anual é de cerca de 2.500 milímetros, e de 21,9°C a temperatura média. A altitude é de 8 metros. Climàticamente pertence ao tipo Cfa, de Kòppen.Em prova de produtividade, efetuada em março de 1965, aplicou-se o teste de Hamaker-Morris-Mann, conforme descrito por M. Ferrand ( 2 ), com sangrias em 'dias alternados e painel aberto em meia espiral. O estado de sanidade das plantas era precário, em virtude do ataque intenso de Microcyclus ulei (P. Henn) V. Arx., fungo responsável pelo "Mal das folhas" conhecida por SALB (South American Leaf Blight).Resultados e discussão -No quadro 1 encontram-se os dados de produção. Observam-se grandes diferenças entre os diversos clones estudados, Em que pese a precariedade das plantas, alguns clones apresentaram produções razoáveis. Os clones PB-86; PB-5/63, LCB-510, AV-352, RRI-509, C-318, C-228, RRI-513 e RRI-501 produziram a média de 1.190 gramas de borracha, por planta e por ano, em 150 sangrias.Considerando-se um hectare com 400 plantas, ter-se-ia a produção teórica de 480 quilos de borracha por ano.Para o caso dos clones Pb-5/63 e IAN 2326 e IAN 2325, a produção teórica por ano, de 150 sangrias, atingiria a 816 quilos de borracha por ano.Considerando-se ainda a produção de cernambi, que normalmente atinge a duas gramas por sangria, pode-se acrescer àqueles totais mais 120 quilos de borracha por ano.( 1 ) Recebida para publicação em 12 de agosto de 1969.( a > FERRAND, M. Phytotechnie de 1'Hevea brasiliensis. Gembloux, Duculot, 1(141. 435p.