Estudo de germinação de sementes de pêssego (Prunus Pérsica Batsch) de diversas variedades

Abstract

ESTUDO DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PÊSSEGOO conhecimento do poder germinativo das sementes de diferentes variedades de pêssego é útil sob diversos aspectos. Por exemplo, na formação de um viveiro comercial de mudas, permite calcular a quantidade de sementes necessárias para a obtenção de um determinado número de porta-enxertos. Além disso, quando se efetuam cruzamentos controlados, nos trabalhos de melhoramento, é desejável que as variedades-mães sejam aquelas cujas sementes tenham bom poder germinativo, a fim de assegurar um melhor rendimento em seedlings. Por outro lado, tratando-se de sementes envoltas por um tegumento bastante espesso, é útil, também, conhecer a quantidade de amêndoas em seu interior e o peso dos caroços.Este trabalho, que consiste em teste de germinação, teve por objetivo verificar a variação nas características germinativas das sementes de diferentes progenies.

Eliminação de anomalias fisiológicas, in vitro, de plântulas de pessegueiro

“…Convém observar que a maioria dos pessegueiros exige, para germinação, longos períodos de frio (30-60 dias), para a quebra da endodormência e emissão da radícula (OJIMA & RIGITANO, 1968;BARBOSA et ai., 1986BARBOSA et ai., , 1987. Esse tratamento a frio-úmido é necessário para reduzir os níveis de inibidores de crescimento que se encontram endogenamente em altas concentrações nas sementes, impedindo-as de germinar (DIAZ & MARTIN, 1972;BONAMY & DENNIS JR., 1977).…”

Emergência de plântulas do pêssego porta-enxerto 'Okinawa': influência de períodos de estratificação e de ácido giberélico

“…Essas anomalias, de caráter fisiológico, afetam seriamente as piântulas, caracterizando-se pelo enrolamento das folhas e inibição do crescimento apical, resultando num retardamento vegetativo e, portanto, provável descarte do porta-enxerto. Para se obter um lote uniforme de porta-enxertos, toma-se indispensável a estratificação das sementes (em forma de caroços ou, preferivelmente, de amêndoas), em um substrato umedecido, sob ambiente frio (5-10°C) por algumas semanas, e posterior semeadura em canteiros (OJIMA & RIGITANO, 1968;BARBOSA et ai., 1986) ou e>m recipientes plásticos com terra enriquecida, quando se objetiva formação precoce de mudas (OJIMA et ai., 1977).…”