“…Embora a condição mais corriqueira seja a diploidia, há registros sobre indivíduos euplóides nos citros, representados por monoplóides, diplóides, triplóides, tetraplóides, pentaplóides e octoplóides (ESEN; SOOST, 1973;LEE, 1988). Os poliplóides de origem somática são classificados como autopoliplóides ou "poliplóides espontâneos" obtidos por processos naturais, como mutações de gemas e embriogênese nucelar (LEE, 1988), ou artificialmente, por meio de colchicina (JASKANI et al, 1996) e cultura de tecidos (STARRANTINO; RECUPERO, 1981 Além da poliploidia, outros fatores significativos no que se refere à biologia reprodutiva dos citros são a apomixia nucelar, descrita como um processo de reprodução assexual, no qual são originados embriões a partir de células pertencentes ao tecido do óvulo, não ocorrendo assim, a fusão de gametas; e a poliembrionia, que se refere à presença de mais de um embrião nas sementes, podendo ser de origem apomítica (nucelar) ou zigótica (BACCHI, 1944). A apomixia é distinta da embriogênese somática comum por ocorrer dentro de uma estrutura especializada, derivando de um tecido localizado dentro ou próximo do gametófito feminino.…”